A alta no ritmo de exportação de milho do Brasil tem contribuído para a alta nos preços do grão em junho de 2019.

Os valores do milho continuam subindo na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea, devido ao bom ritmo dos embarques nacionais do cereal.

Vale lembrar que a exportação de milho do Brasil na parcial de 2019, até maio, apresenta forte crescimento frente aos valores observados no mesmo período de 2018 (clique aqui).

E a elevação nos valores do grão tem sido observada mesmo com o avanço da colheita. O indicador Cepea de preços do milho (Campinas/SP) acumula recuperação em junho, após alcançar a mínima do ano até o momento, em maio de 2019, como revela a Figura abaixo.

A Figura a seguir ilustra o comportamento diário dos preços do milho, segundo indicador Cepea, em valores nominais, na parcial de 2019.

exportação de milho
Fonte: Dados do Cepea/B3 (adaptado por Farmnews)

O fato é que desde a mínima do ano, apurado em maio de 2019 (R$32,92 por saca), o preço do milho acumula alta de 17,6%. Isso porque no dia 21 de junho o milho foi cotado a R$38,58 por saca.

E o movimento de alta no preço do milho não foi verificado apenas no Brasil. Nos Estados Unidos o preço do grão em 2019 está no maior patamar ao longo dos últimos anos (clique aqui).

Aliás, clique aqui e confira a expectativa de produção e estoque de milho no mundo e principais países produtores na safra 2019/20!

Quanto às exportações de milho, nos primeiros 10 dias úteis de junho de 2019, o Brasil vendeu 173,2 mil toneladas de milho ao mercado internacional, volume 21,3% superior ao embarcado em todo o mês de junho de 2018.

Na parcial da safra (de fevereiro/19 a junho/19), as exportações somam 4,2 milhões de toneladas, praticamente o dobro do volume embarcado no mesmo período do ano passado, segundo dados da Secex.

E o Farmnews destacou para o fato de que a expectativa de alta do preço do milho no mercado futuro (clique aqui) pode pressionar, para cima, o custo da engorda de bovinos confinados no segundo semestre de 2019 (clique aqui).

Consumidores brasileiros têm se surpreendido com a alteração do nome do queijo nas embalagens. Essa mudança foi definida em um acordo entre União Europeia e Mercosul.

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