A Federação Agrícola dos Açores defendeu o aumento do preço do leite para fazer face à "escalada internacional" de preços das matérias-primas. Produtores na região "atravessam período um crítico".
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A Federação Agrícola dos Açores (FAA) defendeu esta terça-feira o aumento do preço do leite à produção para fazer face à “escalada internacional” de preços das matérias-primas, dos fertilizantes, dos fretes marítimos ou dos combustíveis.

De acordo com a FAA, liderada por Jorge Rita, os produtores de leite na região “atravessam um período crítico, atendendo à escalada internacional de preços das matérias-primas, dos fertilizantes, dos fretes marítimos ou dos combustíveis, e que tendem a aumentar face às repercussões da guerra na Ucrânia”.

“O aumento dos custos de produção foram exponenciais e contribuem em larga escala para o estrangulamento financeiro de muitas explorações. Em sentido contrário, os mercados dos produtos lácteos a nível internacional têm registado melhorias que, infelizmente, não são na sua totalidade refletidas no preço de leite pago ao produtor na região”, afirma o organismo representativo da produção de leite, em nota de imprensa”.

Segundo a FAA, na Europa “tem havido um aumento generalizado dos preços de leite, alargando-se cada vez mais o diferencial entre produtores regionais e europeus”, enquanto no continente, “foi recentemente anunciado por uma indústria, uma subida de cerca de oito cêntimos por litro de leite pago ao produtor, o que vem repor alguma coerência e justiça na fileira”.

“É imprescindível que o preço de leite praticado na região seja o mais adequado e vá de encontro às legitimas esperanças dos produtores”, conclui a FAA”.

O setor leiteiro representa um dos principais pilares da economia dos Açores, gerando milhares de postos de trabalhos, dependendo dele milhares de agregados familiares.

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