Francisco Beltrão está se tornando um polo leiteiro e, se administração municipal apoiar, também um polo queijeiro como parte da industrialização difusa que tanto pode alavancar o desenvolvimento municipal.
Beltrão Algo fundamental para melhorar o aproveitamento das propriedades menores e com áreas declivosas, é o resgate da raça Jersey que produz leite com altos níveis de gordura e tem grande habilidade para pastar.
Algo fundamental para melhorar o aproveitamento das propriedades menores e com áreas declivosas, é o resgate da raça Jersey que produz leite com altos níveis de gordura e tem grande habilidade para pastar.
Francisco Beltrão está se tornando um polo leiteiro e, se administração municipal apoiar, também um polo queijeiro como parte da industrialização difusa que tanto pode alavancar o desenvolvimento municipal.

Sim, industrialização difusa é a marca da prosperidade dos nossos primos lá do noroeste da Itália de onde muitos de nossos antepassados saíram para fugir da pobreza e da sua pior consequência, a pelagra, doença que acometia os pobres de então que quase só comiam polenta.

Leia também: Primeiro queijo do Paraná livre de carbono é de Francisco Beltrão

Quando se observa hoje a prosperidade social, cultural e econômica daquela região italiana, é impossível acreditar que ali, 150 anos atrás imperava a pior das misérias.

A atividade leiteira e as indústrias de pequeno porte (daí o termo industrialização difusa) acabaram fazendo toda a diferença e permitiram toda essa prosperidade de hoje. Por lá são produzidos queijos de fama mundial, como o Grana Padano e o Piave.

Por sinal, tenho a honra de ser amigo do inventor deste último grande queijo, um homem já de quase 80 anos, encantado com as potencialidades que temos aqui para produzir bons queijos e que lamentavelmente, tardamos em realizar dados, os limites da nossa cultura política e institucional.

Por isso, considero oportuno este momento das eleições municipais para fortalecer essa bandeira de fazer de Francisco Beltrão um grande polo leiteiro, queijeiro e da industrialização difusa, ou seja, tendo por base a transformação local da produção, como no caso do queijo artesanal e de outros produtos.

Quero destacar neste sentido a empresa Vidalat, da família Piekas-Capra na Comunidade de Água Vermelha, reconhecida pela produção de queijos artesanais e já vencedora de muitos concursos.

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Com uma produção de 500-600 litros dia de leite de vacas que pastam, tem conseguido provar o quanto nossos queijos artesanais podem ser melhores e mais reconhecidos. A qualidade desse queijo abre mercados e agora será também um ponto para a promoção do turismo rural, produzindo queijos com mais tempo de cura.

Outra empresa muito interessante para a promoção de leite de alta qualidade, com mais sólidos e especialmente maiores níveis de gordura é a Concen que produz manteigas de excelência inclusive para exportação.

Algo fundamental para melhorar o aproveitamento das propriedades menores e com áreas declivosas, é o resgate da raça Jersey que produz leite com altos níveis de gordura e tem grande habilidade para pastar.

Alavancar a indústria da manteiga e a construção de um mercado de queijos curados de leite cru e de alta qualidade implica em desnatar o leite. Ou seja, já temos referências importantes e que na próxima administração municipal podem servir para fazer emergir Francisco Beltrão como um grande Polo Leiteiro.

Basta agora desafiar os candidatos!

 

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