O mercado de proteínas alternativas não é mais nenhuma novidade aqui no Brasil. De carnes a outros produtos plant-based, hoje elas movimentam mais de R$ 1 bilhão no país.
Mas, por sua vez, a Future Cow quer acelerar para conquistar seu espaço, e para isso está com uma rodada na Captable para desenvolver sua principal arma: o leite sem vaca.
Mas o que é o tal leite sem vaca? Segundo o cofundador e CEO Leonardo Vieira, a Future Cow (que segundo o executivo, é uma mistura de foodtech e deeptech) produz leite sem a necessidade de vacas, a partir de um processo realizado em tanques de fermentação.
Com sua tecnologia proprietária, o plano da companhia é licenciar seu processo para grandes empresas do setor de laticínios.
“Atuamos como uma startup de ingredientes. A nossa ideia não é ter o produto final na prateleira.
Então, a gente serve como ingrediente para a indústria de alimentos e laticínios”, explica Leonardo, em conversa com o Startups.
Entretanto, para fazer a ponte entre sua tecnologia os grandes players da indústria interessados em um processo alterntivo para produção de leite, a companhia quer captar R$ 1,5 milhão via crowdfunding.
Segundo o CEO, o valor servirá para reduzir custos de produção e aumentar a eficiência na produção de proteínas do leite.
“Nossa célula já produz uma quantidade de grama de proteína por litro, mas precisamos aumentar esse rendimento para baixar o custo unitário.
Esse é o próximo passo antes da comercialização”, explica Leonardo, frisando que o plano da empresa é fazer sua tecnologia ganhar escala industrial até 2026, mirando uma receita de R$ 66 milhões no próximo ano e R$ 115 milhões em 2028.