ESPMEXENGBRAIND
18 abr 2025
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Presidente da Gadolando, Marcos Tang, estima redução de até 10% na produção gaúcha de leite por causa da estiagem.
calor
O clima desfavorável prejudica sobretudo a produção de alimento para o gado leiteiro.

A falta de chuvas mais consistentes no Rio Grande do Sul aliado ao excessivo calor vem prejudicando a produção leiteira no Estado.

O clima desfavorável prejudica sobretudo a produção de alimento para o gado leiteiro. Lavouras de soja e milho das regiões oeste e noroeste do Rio Grande do Sul vêm sofrendo com graus extremos de calor e escassez de chuva, o que impacta nos custos de produção dos rebanhos.

O presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, explica que o clima excessivamente quente implica em maior custo, pois as vacas, ao sofrer esse estresse térmico, tendem a produzir menos e o gasto aumenta ainda mais com o necessário condicionamento destas vacas.

”Portanto, com custo de produção mais alto e produção mais baixa, fala-se em 600 mil, até 1 milhão de litros de leite a menos produzidos no Rio Grande do Sul, talvez chegando perto de 10% a menos de produção diária nestes dias de calor extremo”, estima.  

No entanto, Tang salienta que os produtores de leite se adaptaram e investiram bastante nas propriedades. “Assim sendo, muitos já têm essas vacas bem acondicionadas, bem aclimatizadas, e nestas propriedades a redução de leite é bem menor, porque as vacas, mesmo com esse calor todo, estão bem acondicionadas e produzem leite, ainda em bom número e boa qualidade e volume semelhantes aos de outros dias”, pondera.

Tang destaca que, na queda da produção de milho, cada percentual que se perde na colheita do grão para silagem provoca um aumento no custo de produção, porque diminui o rendimento por hectare da silagem de milho, o que impacta diretamente na eficiência alimentar das vacas, sendo esta uma das variáveis mais importantes numa propriedade leiteira.

Sendo assim, o presidente da Gadolando reafirma a preocupação com o quadro atual e espera que a chuva retorne ao Rio Grande do Sul em volume consistente para frear o ritmo de perdas na produção leiteira.

“E que as condições melhorem no sentido de diminuir esse estresse térmico e que possamos não ter grandes perdas na produção de milho, já que a silagem de milho é a principal fonte de alimento para as nossas vacas leiteiras”, conclui.

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