Desde 2019, o crescimento aumentou em um ritmo ainda mais rápido, pois o governo chinês enfatizou a autossuficiência, incentivando o desenvolvimento de fazendas de gado leiteiro em grande escala e priorizando a produção de grama forrageira de alta qualidade.
O aumento do rebanho leiteiro da China foi ajudado significativamente pelas importações de gado vivo, com um recorde de 232.000 cabeças importadas da Austrália e da Nova Zelândia juntas em 2022.
A porcentagem de rebanhos leiteiros chineses em fazendas com mais de 1.000 cabeças aumentou de 24% em 2015 para 44% em 2020, à medida que o setor passou a produzir em maior escala. O Rabobank estima que essa tendência continuará e que a porcentagem do rebanho doméstico em fazendas com mais de 1.000 cabeças aumentará novamente para 56% em 2025.
Por outro lado, o Rabobank estima um déficit de importação de 11,9 Mt de leite líquido equivalente (LME) em 2023. Espera-se que o déficit de importação aumente nos próximos dez anos, uma vez que a demanda na China aumenta em um ritmo mais rápido do que a oferta doméstica.
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