A reconstituição de grãos (adição de água seguida de ensilagem) é uma técnica aplicada nas fazendas americanas há décadas. No Brasil, nos últimos anos, a comunidade científica

reconstituição de grãos (adição de água seguida de ensilagem) é uma técnica aplicada nas fazendas americanas há décadas. No Brasil, nos últimos anos, a comunidade científica e produtora empenhou esforços para viabilizar este método de conservação. A reconstituição de grãos de sorgo ganhou força em regiões brasileiras onde o produto tem alta disponibilidade no mercado e também pelo fato do custo da tonelada, em média, ser de 10 à 15% inferior ao milho.

Uma vez que as técnicas de produção passaram a ser estabelecidas, pesquisadores brasileiros passaram a estudar fatores que pudessem otimizar o uso do alimento pelos animais. Um interessante estudo desenvolvido pelo Grupo de Qualidade e Conservação de Forragens da ESALQ/USP foi recentemente publicado sobre os efeitos do tempo de estocagem e da adição de benzoato de sódio para vacas em lactação (Santos et al., 2019).

O estudo testou quatro tratamentos: i) silagem de grãos de sorgo (SGS) estocada por 30 dias sem aditivo, ii) SGS estocada por 30 dias com aditivo, iii) SGS estocada por 90 dias sem aditivo e iv) SGS estocada por 90 dias com aditivo. A inclusão de SGS na dieta foi 16 % da MS.

Os resultados mostraram que as SGS estocadas por 90 dias tiveram maior digestão do amido (89,3 vs 86,9%), maior produção de leite (31,2 vs 30 kg/d) e maior eficiência alimentar (1,33 vs 1,28) quando comparado com as silagens estocadas por 30 dias. O benzoato de sódio não afetou os parâmetros ligados ao animal, este apenas protege a silagem da deterioração aeróbia quando o silo está aberto.

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