Ele ponderou a necessidade de estudar a questão não apenas sob a ótica do aumento da importação de leite em pó de países do Mercosul. “A crise do leite não está em um fator só, e entender essas variáveis é extremamente necessário, precisamos ter um conhecimento mais aprofundado delas”, acentuou.
Além disso, propôs análise de alternativas que possibilitem manter o custo de produção em patamar aceitável, capitalizar o produtor, fortalecer a assistência técnica e promover discussão sobre o modelo de produção mais viável. “Precisamos fazer alguma coisa para salvar o produtor”, afirmou.
Em 2023, o Paraná se aproximou mais de Minas Gerais na disputa pela liderança do mercado de leite. O Estado ficou com a segunda maior evolução na produção entregue a laticínios, com 3.626.378 bilhões de litros nessa modalidade.
Minas Gerais segue liderando o ranking, com 23,8% da captação nacional, mas perdeu 0,8 ponto percentual, já que tinha 24,6% do mercado em 2022. O Paraná, que detém a cidade que mais produz, em Castro, saltou de 14,4% para 14,8%.
PRESENÇAS – Também participaram da reunião a superintendente do MDA no Paraná, Leila Klenk; o diretor técnico da Seab, Benno Doetzer; o chefe do Departamento de Economia Rural (Deral), Marcelo Garrido; a chefe de Gabinete da Seab, Vera da Rocha Zardo; o oficial de projetos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Valter Bianchini; e o gerente de Cadeias Produtivas do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater (IDR-Paraná), Hernani Alves da Silva.