O IBGE divulgou nesta quinta-feira (12/12) os resultados consolidados da Pesquisa Trimestral do Leite, referentes ao terceiro trimestre de 2019.
O IBGE divulgou nesta quinta-feira (12/12) os resultados consolidados da Pesquisa Trimestral do Leite, referentes ao terceiro trimestre de 2019.

A prévia, divulgada no dia 21/11, apontava um singelo crescimento de 0,5% em relação ao terceiro trimestre de 2018. Os dados consolidados mostraram-se praticamente fiéis aos valores projetados, demonstrando um crescimento de apenas 0,6%.

No entanto, analisando o acumulado de janeiro a setembro, a captação foi 3,4% maior que o mesmo período do ano passado. Confira a evolução das variações trimestrais anuais no gráfico 1.

Gráfico 1. Captação formal: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

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Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados do IBGE. 

desaceleração do crescimento tem como justificativa a menor rentabilidade do produtor de leite, visto que o indicador RMCR (receita menos custo de ração) caiu no segundo semestre do ano. Com isso, o acumulado de junho a novembro de 2019 está 7% abaixo do mesmo período de 2018, como mostra o gráfico 2, reflexo da queda de preços pagos ao produtor, em grande parte devido à margem negativa das indústrias na maioria de seus derivados.

Gráfico 2. Evolução do indicador da RMCR.

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Fonte: elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados do DERAL/SEAB/PR e do Cepea.

Avaliando mais especificamente a variação de produção entre as principais bacias leiteiras do Brasil, o volume de captação formal no terceiro semestre de 2018 na Região Centro-Oeste apresentou queda de 1,9% comparado ao 3º trimestre de 2018. Comparando os mesmos períodos, a regiões Sudeste apresentou 1,2% de crescimento, enquanto a região Sul permaneceu estável. Em contrapartida, o volume no Nordeste elevou em 9,2%, impedindo um recuo mais acentuado na captação brasileira geral.

A partir de segunda-feira, 18 de novembro, agricultores se mobilizam contra o acordo de livre-comércio entre a Europa e cinco países da América Latina, rejeitado pela França. François-Xavier Huard, CEO da Federação Nacional da Indústria de Laticínios (FNIL), explica a Capital as razões pelas quais o projeto enfrenta obstáculos.

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