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18 dez 2024
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As importações de produtos lácteos do Brasil até o momento em 2024 permaneceram inalteradas em relação a fevereiro de 2023. Durante janeiro e fevereiro, o Brasil importou um total de US$ 81 milhões de produtos lácteos, um número que não representa nenhuma variação em relação ao mesmo período de 2023.
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Uruguai e Argentina são os fornecedores históricos do Brasil de leite em pó integral, queijo e leite em pó desnatado. Hoje, o único produto em que o Uruguai participa mais do que a Argentina é o LPD. De acordo com dados fornecidos pelo Instituto Nacional do Leite (Inale), destaca-se o aumento das importações de leite em pó integral (LPD), queijos e leite em pó desnatado (LPD).

Entre as importações, o leite em pó integral representou 54%. Em janeiro e fevereiro de 2024, 27.133 toneladas de WMP entraram no país vizinho, em comparação com 20.812 toneladas no mesmo período do ano anterior.
Além disso, em 2023, o Brasil comprou 30% de leite em pó integral em comparação com 2022.

O Uruguai é o principal fornecedor, com 51%, seguido pela Argentina, com 44%, e pelo Paraguai, com 5% desse produto.

Em termos de queijo, a participação no total das importações foi de 24%. Nesse produto, a Argentina foi o maior embarcador, com 77%, seguida pelo Uruguai, com 19%, e em terceiro lugar, a Holanda, com 2%. Analisando por toneladas embarcadas, nos dois primeiros meses do ano, o Brasil importou 7.690 toneladas, enquanto em 2023 foram 5.276 toneladas.

Por sua vez, as importações de queijo do Brasil cresceram 51% em 2023, em comparação com 2022. O terceiro produto analisado, o leite em pó desnatado, teve uma participação de 11% nas importações de lácteos do Brasil nos dois primeiros meses de 2024. Nesse sentido, o Uruguai foi responsável por 24%, enquanto a Argentina enviou 61% e o Chile os 13% restantes.

Em 2023, as importações de leite em pó desnatado aumentaram 6% em relação a 2022. Se analisado por tonelagem, em 2024 o Brasil importou um total de 7.468 toneladas, enquanto em 2023 foram 7.058 toneladas.

OUTROS PRODUTOS

O soro de leite (-25%) e a caseína (-27%) foram os dois únicos produtos que diminuíram sua participação nas importações brasileiras de lácteos em 2023, em comparação com o ano anterior.
Nos dois primeiros meses do ano, suas participações foram de 3% e 5%, respectivamente. O soro de leite veio 75% da Argentina, 9% da Lituânia e 8% do Uruguai.
Além disso, 3.627 toneladas desse produto foram importadas em janeiro e fevereiro deste ano, 1.184 toneladas a menos do que no mesmo período de 2023.
A caseína teve três origens principais: Holanda (42%), Dinamarca (21%) e Argentina (19%). Por fim, a manteiga teve uma participação de 2% nas importações brasileiras, proveniente principalmente da Argentina (47%), Nova Zelândia (22%) e Uruguai (21%).

PODER DE COMPRA

Em fevereiro de 2024, o poder de compra do leite caiu 5% em relação a fevereiro de 2023, principalmente devido a uma queda significativa no índice de preço do leite (11%), acompanhada de uma queda menor no índice de custo (7%), principalmente devido à queda no preço dos concentrados. De acordo com dados fornecidos pelo Instituto Nacional do Leite (Inale), o Poder de Compra para fevereiro de 2024 foi de 76, 5% menor do que em fevereiro de 2023 e 24 pontos abaixo da base.

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