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15 mar 2025
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Uso de IA avança na pecuária de corte e leite, consolidando estratégia de melhoramento genético no Brasil.
inseminação
No total, o Brasil registrou a comercialização de 23,4 milhões de doses de sêmen para corte e leite, consolidando a inseminação artificial como peça-chave para o futuro da pecuária.

A inseminação artificial (IA) continua ganhando espaço na pecuária brasileira, com um crescimento de 4% no uso de doses em 2024, segundo o INDEX ASBIA, levantamento realizado pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) em parceria com o Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea/USP).

O estudo revelou que a produção de sêmen bovino atingiu 20,5 milhões de doses, um aumento em relação às 19,4 milhões de 2023. As importações também cresceram, passando de 5 milhões para 5,7 milhões de doses, elevando a oferta total no mercado nacional para 26,2 milhões de doses – um crescimento de 7,4% na genética bovina disponível.

IA está presente em 81% dos municípios brasileiros

De acordo com Lilian Matimoto, executiva da Asbia, a inseminação artificial foi utilizada em 4.496 municípios no último ano, representando 81% do território nacional.

“Esse resultado nos deixa muito satisfeitos, mas sabemos que ainda há muito espaço para crescimento. O uso da genética melhoradora é uma ferramenta essencial para aumentar a produtividade e a eficiência dos rebanhos”, destaca Matimoto.

No total, o Brasil registrou a comercialização de 23,4 milhões de doses de sêmen para corte e leite, consolidando a inseminação artificial como peça-chave para o futuro da pecuária.

Melhoramento genético como estratégia de longo prazo

Apesar dos desafios enfrentados pelo setor em 2024, os pecuaristas mantiveram o investimento em genética melhoradora, o que, segundo Matimoto, reflete a confiança na IA como ferramenta para aumento da produtividade.

“Mesmo diante de um ano desafiador para corte e leite, os pecuaristas não deixaram de investir em genética, entendendo que não se trata de um custo, mas de uma tecnologia essencial para o futuro da pecuária”, ressalta a executiva.

Exportações de sêmen recuam, mas mercado interno segue aquecido

As doses são armazenadas a uma temperatura de -196 °C.

Enquanto o mercado interno registrou crescimento, as exportações de sêmen tiveram queda de 5%. Em 2024, o Brasil exportou 368.371 doses para gado leiteiro e 464.905 para corte.

Além disso, a prestação de serviço – contratos de coleta e industrialização de sêmen – caiu 20%, totalizando 1,4 milhão de doses.

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