Com o objetivo de estudar as condições de acesso que o Uruguai tem para os produtos lácteos nos mercados do bloco (tarifas) e analisar se estas seriam melhoradas em caso de adesão ao CPTPP, o estudo "Market access for dairy products in the Trans-Pacific Agreement" foi apresentado na última quinta-feira.
JAPAO
"O Japão é o mercado mais atraente e aquele que ofereceria uma melhoria nas condições de acesso para o Uruguai em comparação com as que nosso país tem hoje."

Com o objetivo de estudar as condições de acesso de produtos lácteos que o Uruguai tem nos mercados do bloco (tarifas) e analisar se estas são melhoradas em caso de adesão ao CPTPP, na última quinta-feira foi apresentado o trabalho “Acesso a mercados para produtos lácteos no Acordo Transpacífico” em uma reunião com representantes do MRREE, MGAP, MEF, CILU e INALE (Grupo de Acesso ao Mercado de Lácteos).

O bloco é formado por Nova Zelândia e Austrália (dois de nossos concorrentes); Brunei, Malásia, México, Japão, Cingapura e Vietnã (outros demandantes líquidos); e Canadá, Chile, Peru e Reino Unido (autossuficientes).

O bloco CPTPP é responsável por 25% das importações mundiais de lácteos, com a China respondendo por cerca de 30%. É uma região com alto potencial de demanda.

O estudo conclui que o Japão é o mercado mais atraente e o que ofereceria uma melhoria nas condições de acesso para o Uruguai em relação às que o nosso país tem hoje. Em segundo lugar, o Vietnã também oferece melhor acesso se for membro do CPTPP, embora atualmente não tenha tarifas muito altas. Em terceiro lugar, a Malásia e Brunei são mercados atraentes, mas os produtos lácteos já estão liberalizados. Portanto, não haveria mudança no acesso como resultado da adesão à CPTPP.

Em quarto lugar, Chile, México, Peru e Cingapura. O Uruguai tem livre acesso devido aos acordos que possui como país ou no âmbito do MERCOSUL. Aqui não haveria nenhuma mudança no acesso devido à adesão à CPTPP.

Finalmente, a Austrália, o Canadá, a Nova Zelândia e o Reino Unido não são atraentes no momento, principalmente porque são fortes produtores de laticínios, fornecedores internacionais (Austrália, Nova Zelândia) e fornecedores regionais (Reino Unido para a União Europeia) com um alto grau de proteção (Canadá).

A ideia do trabalho foi concebida em 2022, no âmbito do pedido formal de adesão do Uruguai à Parceria Transpacífica (CPTPP) em dezembro de 2022, e foi realizada pelo INALE durante 2023.

Consumidores brasileiros têm se surpreendido com a alteração do nome do queijo nas embalagens. Essa mudança foi definida em um acordo entre União Europeia e Mercosul.

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