Análise do preço do leite recebido pelo produtor argentino.
Cenário
Os Direitos de Exportação chegaram ao fim, a Taxa de Câmbio foi fortemente corrigida, impulsionando as exportações de lácteos.

Cenário mundial

O produtor de leite argentino é, sem dúvida, o mais eficiente do planeta, pois envia o leite ao mercado com o menor preço do mundo. No gráfico a seguir, com a evolução do preço do leite ao produtor mundial ou global, a Argentina marca a curva inferior -32% menor que a curva de preço médio mundial. Essas curvas são feitas com o leite como ele é, que é nada mais, nada menos do que o leite gerado pela demanda local.

precio de la leche global

Cenário local

Tranqueras ao analisar o preço recentemente publicado pelo SIGLeA, o preço médio nacional do leite ao produtor, para janeiro de 2024, foi de 243,92 $/litro (0,26 US$ Export/lt), resultando no pior preço dos últimos 5 anos (em moeda constante pelo IPIM e estimando a inflação de janeiro em +20%) e -17% abaixo do preço de janeiro de 2023.

precio siglea enero 2024

O cenário mudou completamente. Os Acordos de Preços Máximos e as negociações entre o Estado nacional e a Indústria Argentina chegaram ao fim, os Direitos de Exportação chegaram ao fim, a Taxa de Câmbio foi fortemente corrigida, impulsionando as exportações de lácteos que, diante de um mercado interno em retração, serão o trator que nos tirará do pântano.

O produtor acumula, entre dívidas comerciais e amortizações, um passivo que será difícil de ser levantado. Por um lado, é necessário fornecer ferramentas de financiamento alinhadas a uma atividade produtiva e reduzir a carga tributária sobre o setor. Por outro lado, é urgente dar ao produtor de leite a possibilidade de, pelo menos, recuperar o poder de compra histórico de 2 kg de milho por litro de leite… hoje, 13 de fevereiro de 2024, isso representa um piso de 300 $/litro + IVA.

 

A partir de segunda-feira, 18 de novembro, agricultores se mobilizam contra o acordo de livre-comércio entre a Europa e cinco países da América Latina, rejeitado pela França. François-Xavier Huard, CEO da Federação Nacional da Indústria de Laticínios (FNIL), explica a Capital as razões pelas quais o projeto enfrenta obstáculos.

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