De acordo com a CNA, a tendência para 2020 é que a alta nos preços da soja e do milho pressionem ainda mais a margem do pecuarista

De acordo com a CNA, a tendência para 2020 é que a alta nos preços da soja e do milho pressionem ainda mais a margem do pecuarista

No fim de 2019, o produtor de leite precisava de 34 litros para comprar um quilo de ração, levando em consideração os preços de soja e milho à época, de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Em janeiro, já são necessários 44 litros.

Conforme levantamento do projeto Campo Futuro, no ano passado, os custos de produção já tinham subido 2,9%, “Esses números tiveram um impacto significativo, principalmente no último trimestre, por conta dos preços dos grãos”, diz o assessor técnico Thiago Rodrigues.

Segundo o especialista, o cenário no fim de 2019 condicionou o mercado lácteo a trabalhar com certo receio em 2020. “O que imaginamos é que os aumentos nas cotações de milho e soja tenham uma repercussão maior este ano, pressionando a margem do produtor”, afirma.

A vaca é um dos animais mais importantes na produção de alimentos, sendo responsável por um dos itens mais consumidos no mundo: o leite.

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