No caso do seu Francisco Manuel Alves, do sítio Araçás, distrito de Ponta da Serra, por exemplo, quase triplicou. “A gente começou com 100L e agora gira em torno de 300L do leite”, diz o produtor.
Desde setembro de 2021, quando foi implantado em parceria com o SEBRAE, foram realizadas 604 inseminações artificiais em vacas leiteiras, a maioria da raça Girolando. Nasceram 74 bezerros, inclusive os gêmeos Cosme e Damião, no distrito de Santa Fé. Outras dezenas de gestações estão confirmadas. Segundo o Secretário de Desenvolvimento Agrário e Recursos Hídricos, Givaldo Gonçalves, “está prestes a nascer um Crato reconhecido como uma importante bacia leiteira do Estado.”
No sítio Pai Mané, a produção de leite rende a Luciano Correia, hoje, cerca de R$ 4.800, por mês. É o dobro da renda que ele tinha antes de ser contemplado pelo programa, que também oferece assistência técnica, fortalecendo os três pilares de uma boa produtividade.
“Estamos trabalhando a genética, orientando para a devida alimentação, nutrição do animal, e tem a parte do ambiente, pois é fundamental o bem-estar do rebanho, um curral bem estruturado”, destaca o veterinário, Samuel Sampaio.
“Depois das orientações do profissional, passei a dar ração para meus bezerros e reformei o curral. Fiz piso para tirar o leite, que era tirado na lama. Ainda melhorei a coberta para dar sombra aos bichos”, afirma o produtor Luciano.
Seu Francisco também está satisfeito com o acompanhamento do veterinário. Para ele, é um grande diferencial. “Era difícil e caro conseguir um doutor. Agora, com o programa municipal, ganhamos mais esse benefício”, pontua.
Leia também: A falsa utopia de cuidar do planeta, destruindo aqueles que alimentam a humanidade – eDairyNews-BR ??✨