Segundo Zé Silva, a desburocratização da certificação do queijo artesanal pode aumentar a exportação do queijo e ajudar os produtores a superarem a crise do leite apostando no produto de valor agregado.
Do ponto de vista sanitário, o selo é uma garantia para o consumidor. queijo artesanal
Do ponto de vista sanitário, o selo é uma garantia para o consumidor.
A lei federal que municipaliza a certificação da produção de queijo artesanal foi aprovada em 2019, mas a implementação ainda é um desafio.

Com o objetivo de auxiliar os municípios nesse processo, o deputado federal Zé Silva (Solidariedade-MG) lançou um manual com o passo a passo e está fazendo uma maratona para difundir o material.

Diferente do que ocorria antes da lei, quando apenas o Ministério da Agricultura podia fiscalizar e conceder o selo de qualidade, com a legislação atual, as prefeituras ou consórcios municipais podem fazer a concessão do selo.

Do ponto de vista sanitário, o selo é uma garantia para o consumidor. Do ponto de vista econômico, ele autoriza a venda do produto artesanal em todo território nacional, a exportação para outros países e pode aumentar o valor de venda do queijo em até cinco vezes, segundo o parlamentar.

Para o deputado, a medida pode ajudar Minas e o Brasil a superarem a crise do leite, gerada, principalmente, pela entrada de produto importado mais barato no Brasil.

Atualmente, Minas tem 17 Consórcios municipais habilitados pelo Ministério da Agricultura e nove consórcios ainda não habilitados.
O Estado é o maior produtor de queijo do Brasil mas, segundo o deputado, São Paulo avança na exportação e na venda para outros estados pelo fato de investir na certificação municipal. “Minas é a Meca do queijo (o mais importante, onde começou), só que o Eldorado, onde está desenvolvendo mais, é o Estado de São Paulo porque consegui desburocratizar essa habilitação.
A medida que nós tomamos foi lançar um manual simplicado da lei, com o passo a passo”, explica o deputado, que lançou a cartilha no Mundial do Queijo, em São Paulo, em abril

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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