A Nestlé SA continua a se classificar como a marca de alimentos mais valiosa do mundo, de acordo com um novo relatório da consultoria de avaliação de marcas Brand Finance. O relatório analisa vários fatores para determinar o valor da marca, incluindo a força da marca, a receita e as taxas de royalties.
Nestlé. O relatório também citou a capacidade da empresa de se adaptar às mudanças nas preferências dos consumidores
O relatório também citou a capacidade da empresa de se adaptar às mudanças nas preferências dos consumidores.

LONDRES – A Nestlé SA continua a se classificar como a marca de alimentos mais valiosa do mundo, de acordo com um novo relatório da consultoria de avaliação de marcas Brand Finance. O relatório analisa vários fatores para determinar o valor da marca, incluindo a força da marca, a receita e as taxas de royalties.

O valor da marca Nestlé diminuiu 7%, de US$ 22,4 bilhões para US$ 20,8 bilhões.

A Brand Finance atribui ao forte patrimônio da marca e à resiliência o motivo pelo qual a empresa sediada na Suíça, apesar de seu declínio no valor da marca, continua a ocupar a posição de liderança no setor global de alimentos, o que tem acontecido desde a publicação do primeiro relatório em 2015.

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O relatório também citou a capacidade da empresa de se adaptar às mudanças nas preferências dos consumidores e de manter um portfólio diversificado de produtos como razões para seu sucesso contínuo.

Enquanto isso, a marca Lay’s da PepsiCo, Inc., sediada em Purchase, NY, foi classificada como a segunda marca de alimentos mais valiosa. O valor da marca aumentou 9%, chegando a US$ 12 bilhões, e o relatório atribui o crescimento do valor da marca ao forte desempenho financeiro e às ofertas de produtos inovadores, como as linhas Flavor Swap e MAX.

A Lay’s ultrapassou a fabricante chinesa de laticínios Yili, que agora ocupa o terceiro lugar e teve uma redução de 6% no valor da marca, chegando a US$ 11,6 bilhões.

O Índice de Percepções de Sustentabilidade do relatório constatou que a Nestlé tem o maior Valor de Percepções de Sustentabilidade, de US$ 1,4 bilhão, e que a Lay’s tem o maior valor de lacuna positiva, de US$ 67 milhões, entre as marcas classificadas.

Outras marcas de panificação líderes nesse segmento incluem a Healthy Choice da Conagra, que viu seu valor de marca aumentar 17%, chegando a US$ 1,4 bilhão, e a DiGiorno da Nestlé, que viu seu valor de marca aumentar 17%, chegando a US$ 1 bilhão.

O relatório afirma que ambas as marcas se adaptaram com sucesso às mudanças nas preferências dos consumidores por meio de lançamentos de produtos inovadores e marketing estratégico.

Da mesma forma, a nova participante Viterra, que viu seu valor de marca aumentar 37%, chegando a US$ 1,1 bilhão, registrou o maior crescimento de valor de marca por porcentagem na classificação. O relatório atribuiu o crescimento ao aumento dos volumes, às aquisições estratégicas e a uma pontuação mais alta no BSI (60,6 de 100).

No geral, o setor de alimentos e bebidas registrou uma redução de 4% no valor da marca em relação ao ano anterior, totalizando aproximadamente US$ 268 bilhões. O relatório atribuiu o declínio ao fato de os consumidores preferirem cada vez mais marcas menores e de marca própria em vez de grandes nomes para produtos exclusivos e personalizados.

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A Brand Finance também disse que os alimentos de conveniência e os laticínios continuam a ser os principais contribuintes para as vendas de alimentos e bebidas, com os alimentos de conveniência prosperando devido ao estilo de vida agitado dos consumidores e os laticínios se beneficiando das opções baseadas em vegetais e das tendências de saúde.

“O setor de alimentos e bebidas está passando por uma rápida transformação impulsionada pela evolução das preferências dos consumidores”, disse Savio D’Souza, diretor de avaliação da Brand Finance. “Embora o declínio no valor da marca seja um desafio, ele também apresenta oportunidades de inovação.

As marcas que se adaptarem com sucesso a essas tendências, demonstrando um forte propósito de marca e proporcionando experiências excepcionais ao consumidor, serão as que prosperarão nesse novo cenário.”

 

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