O Brasil continua a consolidar sua posição como o principal destino das exportações de laticínios do Uruguai, de acordo com um relatório atualizado pelo Instituto Nacional de la Leche.
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“O BRASIL FOI O PRINCIPAL DESTINO DE TRÊS DELES: LEITE EM PÓ INTEGRAL (55% DO TOTAL DE EMBARQUES), LEITE EM PÓ DESNATADO (75%) E QUEIJO (29%).
O Brasil continua consolidando sua posição como o principal destino das exportações de lácteos do Uruguai, de acordo com um relatório atualizado pelo Instituto Nacional do Leite (Inale).

Considerando os últimos 12 meses (ano móvel), os principais destinos foram o Brasil (49%) e a Argélia (16%), com participações menores do México, Rússia, Chile e outros destinos fornecidos.

Considerando os quatro itens considerados, o Brasil foi o principal destino de três deles: leite em pó integral (55% do total de embarques), leite em pó desnatado (75%) e queijo (29%); a Arábia Saudita foi o destino com maior demanda por manteiga (20%).

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Dados atualizados por Inale.

Volume de negócios em queda

O faturamento gerado pelas exportações uruguaias de produtos lácteos caiu 17% no primeiro trimestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado.

Os dados, adversos para o item que em 2023 ocupou o terceiro lugar no ranking dos principais produtos exportados, atrás da carne bovina e da celulose, têm como fonte um novo relatório elaborado por técnicos do Inale, acessado pelo El Observador.

Considerando um conjunto de quatro itens, em janeiro-março as exportações somaram US$ 186,7 milhões, com base em dados da Direção Nacional de Aduanas (DNA).

Considerando a receita acumulada em 2024 em relação ao mesmo período do ano passado, foram registrados os seguintes dados:

No leite em pó integral, percebeu-se uma queda de 17% (totalizando US$ 117,1 milhões).
No leite em pó desnatado, houve queda de 1% (US$ 12 milhões).
O queijo caiu 6% (US$ 30,2 milhões).
A manteiga teve queda de 27% (total de US$ 13,5 milhões).
Se a leitura for feita sobre o volume colocado, em janeiro-março foram exportadas 47.688 toneladas e apreciadas, em comparação com o mesmo período de 2023, os seguintes registros:

Queda de 8% no leite em pó integral (foram embarcadas 34.818 toneladas).
Um aumento de 20% no leite em pó desnatado (3.954 toneladas).
Queda de 2% no queijo (6.223 toneladas).
Queda de 23% na manteiga (2.693 toneladas).

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Juan Samuelle Exportações de laticínios.

O leite em pó integral continua sendo, de longe, o produto mais exportado em termos de volume (73% do total de embarques) e receita (63% do total de exportações).

Com relação aos preços médios alcançados, com base na comparação do acumulado de janeiro a março de cada ano, o leite em pó integral caiu 10%; o leite em pó desnatado caiu 18%; o queijo caiu 4%; e a manteiga caiu 6%.

Por fim, considerando o mais recente, ou seja, apenas o que ocorreu com os negócios correspondentes a março deste ano, os preços médios foram:

US$ 3.446 por tonelada de leite em pó integral.
US$ 3.089 por tonelada de leite em pó desnatado
US$ 4.739 por tonelada de queijos
US$ 5.330 por tonelada de manteiga.
O fato animador
O fato animador é que uma comparação do preço recebido em março de 2024 com o de dezembro de 2023 mostra aumentos no leite em pó integral e na manteiga (5% e 17%, respectivamente), enquanto o leite em pó desnatado e o queijo tiveram reduções (3% e 5%, respectivamente).

Veja também

As regulamentações de suplementos alimentares no Brasil são estabelecidas pela ANVISA, com as principais normas sendo a RDC 243/2018 e a IN 76/2020, que definem a composição, rotulagem e segurança dos produtos para proteger os consumidores. Conheça todas a seguir.

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