Contatos dizem que a produção de leite nas fazendas, em algumas áreas, é até 5% menor do que a registrada no ano anterior.
Como é comum no continente, as condições do tempo variam amplamente. No Uruguai, eles dizem que o clima chuvoso do início da estação se tornou mais quente e, principalmente, mais seco, nas últimas semanas.
No Mato Grosso, o “celeiro” do Brasil, secas e incêndios florestais causaram atrasos nos últimos estágios da colheita do milho safrinha e o plantio do milho de verão. Os mercados das commodities lácteas estão reagindo às limitações das disponibilidades.
Importadores do Brasil dizem que apesar do esforço para aumentar a produção interna, ainda existem fortes compromissos com exportação de países vizinhos e os últimos relatórios atestam isso.
Processadores de queijo, manteiga e leite em pó estão competindo pela limitada oferta de leite, em pleno ‘pico da temporada’. Existe alguma expectativa de que no 4º trimestre possa haver mais oportunidades de compra no mercado spot, mas, com outubro chegando, outros não estão tão certos.