A produção de leite no Estado teve um incremento de 5,74%, saltando de 345,2 milhões de litros em 2022 para 365,1 milhões de litros no ano passado.
Uma das metas do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba (Pedeag 4) é dobrar a produção de leite no Estado até 2032 - Foto: Arnaldo Alves / ANPr.
Uma das metas do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba (Pedeag 4) é dobrar a produção de leite no Estado até 2032 - Foto: Arnaldo Alves / ANPr.

Terceiro maior produtor de leite no mundo, com mais de 24,52 bilhões de litros por ano (dados de 2023 segundo o IBGE), o Brasil tem no setor leiteiro uma cadeia que se distribui por todo o seu território. Em terras capixabas, são aproximadamente de 10 mil produtores.

A produção de leite no Estado teve um incremento de 5,74%, saltando de 345,2 milhões de litros em 2022 para 365,1 milhões de litros no ano passado.

Com investimentos em tecnologia, estrutura de produção e distribuição, o aumento da produção é reflexo do Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cadeia do Leite, lançado em 2023 pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag).

A cadeia do leite também foi priorizada no Pedeag 4 (Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba).

Entre as metas do Pedeag, destaca-se o crescimento da produção de leite, que busca dobrar sua produção até 2032, passando de 345.242 toneladas em 2022 para 693.500 milhões de litros, e aumentando a produtividade de 1.439 litros de leite por vaca/ano para 2.890 litros de leite por vaca/ano no mesmo período, um salto de aproximadamente 100%.

A cooperativa buscou o fortalecimento e a qualificação do seu mix de produtos, reestruturando alguns deles para oferecer maior qualidade e aceitação aos consumidores. “Foi um ano de ajustes no portfólio, focando no aperfeiçoamento e na adaptação às demandas dos consumidores.

Buscamos nos conectar com nossos clientes para oferecer o que eles realmente procuram”, explicou o presidente da Selita, Rubens Moreira.

Em uma reflexão sobre 2024, Moreira lembrou que mesmo com as dificuldades enfrentadas não só pela cooperativa, mas o mercado como um todo, o saldo foi bom. “Tivemos uma estiagem prolongada, que impactou diretamente a produção de leite. Apesar disso, conseguimos alcançar resultados positivos”, falou.

Pecuária de corte em recuperação

Após um cenário de preços mais baixos nos últimos dois anos, a pecuária de corte mostrou reação em 2024. Apenas no primeiro trimestre de 2024, a produção de carne bovina teve alta de 45,4%, totalizando 17,6 mil toneladas, contra as 12,1 mil toneladas no mesmo período de 2023.

De acordo com a Seag, a carne bovina se destacou ainda entre os produtos de exportação do agronegócio capixaba nos três primeiros meses, ficando em 4º lugar na geração de divisas e batendo US$ 7,6 milhões.

Segundo o secretário da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca do Espírito Santo, Enio Bergoli, o setor passa por uma recuperação de preços muito favorável da metade para o final do ano.

“Nós tivemos um acréscimo nos preços para os produtores, e a gente precisava disso: que pecuaristas de corte ficassem mais competitivos. Nos próximos semestres esperamos crescer bastante, inclusive as exportações de carne bovina.

O Espírito Santo tem qualidade de carne e nós vamos crescer em volume e em valor as exportações de carne bovina”, finalizou.

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