Em 2019, a produção de leite na América do Sul foi cheia de altos e baixos. Começou lentamente o ano, assim permanecendo durante todo o primeiro semestre, para reagir subitamente na segunda metade de 2019, e se aproximar dos volumes de 2018.

Em 2019, a produção de leite na América do Sul foi cheia de altos e baixos. Começou lentamente o ano, assim permanecendo durante todo o primeiro semestre, para reagir subitamente na segunda metade de 2019, e se aproximar dos volumes de 2018.

Parte dessa flutuação na produção de leite foi causada pelas variações climáticas durante todo o ano. O clima foi mais favorável para as vacas leiteiras no terceiro e no quarto trimestre de 2019. Os efeitos do El Niño foram fracos nas últimas semanas do ano, mas, levaram o tempo seco para diversas bacias leiteiras, prejudicando a qualidade das forrageiras e algumas culturas destinadas aos concentrados.

Entretanto, os estoques de grãos permanecem em bons níveis no continente e a preços acessíveis para os produtores de leite. Excluindo o Brasil, a oferta de leite atende bem a indústria. Apesar disso, o volume de creme é muito abaixo das necessidades de processamento de produtos lácteos favoritos do verão, como sorvetes e sobremesas congeladas.

Na Argentina, o novo presidente eleito anunciou a possível adoção de tarifas sobre exportações das commodities agrícolas, incluindo milho, soja, e leite em pó, entre outros, para aumentar a arrecadação.

Alguns analistas avaliam que a imposição dessas medidas poderá ser prejudicial para o futuro da indústria de laticínios do país, e pode desestimular a produção e a exportação, bem como levar à desvalorização desses produtos exportados.

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Medida até agosto, a produção na América Latina caiu 3%, portanto, há desafios que permanecem, disse o analista da AHDB.

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