Agora, queijeiros artesanais e as indústrias têm até o dia 31 de março para se inscrever, habilitando-se para o concurso.
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O Prêmio Queijos do Paraná faz jus à importância que o setor lácteo tem para a economía do Estado.
Lançado para promover e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado, o Prêmio Queijos do Paraná teve suas inscrições prorrogadas. Agora, queijeiros artesanais e as indústrias têm até o dia 31 de março para se inscrever, habilitando-se para o concurso.

A avaliação e a premiação ocorrerão em cerimônia no 1º de junho – Dia Internacional do Leite –, no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. Conforme avaliação sensorial e critérios técnicos, os vencedores podem ganhar medalha de bronze, prata, ouro ou super ouro.

A prorrogação ocorreu para que produtores de queijos – artesanais e industriais – que estão em processo de regularização finalizem seu processo de inscrição. O lançamento do Prêmio Queijos do Paraná, em agosto do ano passado, provocou um movimento entre queijeiros e pequenas indústrias, que buscaram obter certificados de inspeção, de fiscalização e de órgãos regulatórios. Muitos desses produtores iniciaram o processo e aguardam resposta das autoridades.

O Prêmio Queijos do Paraná é idealizado e promovido por um comitê gestor formado por: Sistema FAEP/SENAR-PR, Sebrae-PR, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e Sindileite-PR. Além disso, outras 28 entidades são apoiadoras da iniciativa – incluindo órgãos públicos, associações e universidades públicas e privadas -, o que demonstra a confluência de esforços em torno do ideal de dar visibilidade aos queijos produzidos no Estado e de otimizar a cadeia, com foco no futuro. O regulamento e a ficha de inscrição podem ser acessados no site https://www.sistemafaep.org.br/premio-queijos-do-parana.

Para abranger o maior número possível de produtores e indústrias, o Prêmio Queijos do Paraná tem 19 categorias: 12 voltadas a variedades produzidas a partir de leite de vaca; duas de leite de cabra; duas de leite de ovelha; duas de leite de búfala; e uma categoria para criações, como queijos aromatizados ou condimentados. Um dos pré-requisitos é que os queijos participantes – artesanais e industriais – tenham sido produzidos no Paraná. A iniciativa vai se consolidar como uma vitrine dos lácteos produzidos no Estado.

METODOLOGIA

Outro ponto que merece destaque é a metodologia no prêmio. Os serão avaliados por uma banca especializada e receberão pontos de 0 a 20, de acordo com critérios pré-estabelecidos. Os produtos que obtiverem 18 pontos ou mais serão condecorados com a medalha de ouro. Para receber medalha de prata, é preciso fazer pelo menos 16 pontos. Quem fizer 14 pontos, fica com o bronze. A comissão julgadora pode, ainda, indicar os melhores queijos à seleção final, que podem ser reconhecidos com a medalha super ouro.

Os medalhistas poderão usar a condecoração como selos na embalagem de seu produto, referendando que se trata de um queijo premiado. Os vencedores também receberão outros prêmios, que vão desde consultoria de gestão e de design de embalagem até treinamentos voltados ao processo de produção. Todos os participantes receberão um relatório técnico, com apontamentos a respeito do seu produto.

VITRINE

O Prêmio Queijos do Paraná faz jus à importância que o setor lácteo tem para a economia do Estado. São mais de 50 mil produtores paranaenses dedicados à atividade, com a produção diária de 12 milhões de litros de leite – dos quais 5 milhões são destinados à fabricação de queijos. Com isso, o leite é o quarto produto agropecuário do Paraná em Valor Bruto de Produção (VBP), movimentando R$ 9 bilhões ao ano. A produção de queijos agrega valor à matéria-prima, incrementando a geração de renda de produtores rurais e da agroindústria.

 

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Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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