A recuperação nos preços do leite pode enfrentar desafios.
Após um significativo aumento nos preços do leite no final de 2023 e início de 2024, a expectativa era de um crescimento constante, porém lento.
Após um significativo aumento nos preços do leite no final de 2023 e início de 2024, a expectativa era de um crescimento constante, porém lento.

O Rabobank divulgou o relatório global sobre laticínios, o Global Dairy Quarterly Q2 2024, trazendo análises e perspectivas importantes para o mercado.

O estudo, liderado por Andrés Padilha, analista da área, revela uma desaceleração na tendência de aumento dos preços do leite no segundo trimestre, após um período de crescimento notável no final de 2023 e início de 2024.

Após um significativo aumento nos preços do leite no final de 2023 e início de 2024, a expectativa era de um crescimento constante, porém lento. Contudo, observou-se uma desaceleração no mercado. O aumento prévio nos preços foi principalmente uma reação aos valores baixos anteriores e à fase de reabastecimento, não sendo impulsionado por um aumento na demanda dos consumidores.

A recuperação nos preços do leite pode enfrentar desafios, uma vez que a produção doméstica tem aumentado, representando um obstáculo para o mercado de importação chinês. Prevê-se um crescimento na produção de leite na China no próximo ano, de 2% para 3,2%, superando as expectativas iniciais.

A redução nos lucros nos últimos 12 meses tem levado a uma diminuição dos rebanhos leiteiros em regiões importantes para o mercado, como os EUA e a América do Sul. Fatores climáticos, como o excesso de chuvas na Europa ou a escassez delas na Nova Zelândia, também têm afetado a produção de laticínios globalmente.

No Brasil, espera-se uma queda na produção de leite no segundo trimestre, enquanto o primeiro trimestre permaneceu quase estável em comparação com as projeções de 2023. Apesar da alta do dólar, que atingiu R$5,20, as importações de leite devem aumentar em 4,2% em comparação com o trimestre anterior.

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