Entre as medidas adotadas pelo pecuarista sob orientação técnica, está justamente o investimento na produção de alimentos. “Quando ele nos procurou em busca de alternativas para melhorar a renda, traçamos um diagnóstico e apontamos meios para ter eficiência com sustentabilidade na atividade. O primeiro passo foi intensificar as áreas de produção com a identificação de locais para implantação do sistema de piquetes rotacionados e áreas para produção de milho e cana forrageira, para fazer comida para o gado”, destaca o extensionista.
Ao todo, Nivaldo tem 35 animais das raças Gir e Girolando, e todo alimento consumido pelo gado é produzido por ele na propriedade. No período da seca, são fornecidos ao rebanho comida no cocho e silagem de milho para suplementar a alimentação. Outra medida é a implantação do melhoramento genético dos animais através da inseminação artificial. Bening conta que todo o rebanho foi feito no sítio.
“O grande desafio hoje é o produtor entender a atividade leiteira como um negócio, ser empresário rural. Entender que na pecuária de leite se ganha com escala de produção, ou seja, através do volume de leite produzido diariamente. Mas para isso é preciso se atentar a alguns pontos importantes, como por exemplo: alimentação balanceada de acordo com o animal, assistência técnica, levantamento de custo de produção, análise econômica, instalações adequadas e ter um rebanho especializado para leite”, destaca Rogério Durães (Incaper).
O extensionista lembra que os produtores interessados nos serviços de assistência técnica do Incaper devem procurar o escritório do órgão em seu município. O serviço é prestado gratuitamente aos produtores.