Com a área da pecuária sendo ocupada pela agricultura (cana e soja) o produtor teve que se adaptar a produzir mais num espaço menor. Além disso, a demanda mais exigente por animais diferenciados estimulou investimentos em nutrição e genética

Com a área da pecuária sendo ocupada pela agricultura (cana e soja) o produtor teve que se adaptar a produzir mais num espaço menor. Além disso, a demanda mais exigente por animais diferenciados estimulou investimentos em nutrição e genética

Thiago Bernardino de Carvalho – Pesquisador do Cepea

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Entrevista com Thiago Bernardino de Carvalho – Pesquisador do Cepea sobre o Mercado do Boi Gordo

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A produção de quilogramas por animal registrou um aumento no segundo trimestre deste ano se comparado aos três primeiros meses de 2019 e ao mesmo período de 2018. Dos principais produtores os que mais se destacaram foram os estados de  São Paulo, Mato Grosso e Tocantins.

O pesquisador do Cepea, Thiago Bernardino de Carvalho, destaca que está acompanhando a valorização da arroba nas últimas semanas. “Isso é reflexo de uma oferta restrita nos meses de agosto e setembro e o confinamento de primeiro giro com menor volume. Outro ponto, foi à demanda externa aquecida e que podemos ter recordes nas exportações”, afirma.

É importante ressaltar que o Brasil está exportando mais de cem mil toneladas de carne bovina in natura por mês. “Nós fechamos a terceira próxima de 106 mil toneladas exportadas e a expectativa é que venha ser recorde já que o mercado está demandante. Isso ajuda a deixar o mercado mais aquecido internamente”, comenta.

Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a média da produtividade brasileira no segundo trimestre de 2019 foi de 249,06 quilogramas de carcaça por animal (a maior, considerando-se os segundos trimestres de cada ano), acima dos 246,03 kg/animal observados nos primeiros três meses de 2019.

“Nós estamos observando uma maior competitiva da atividade com outras culturas, como no caso da cana-de-açúcar e soja. Esse cenário acabou forçando o pecuarista em investir em pastagens, genética e nutrição. O aumento de produtividade é o resultado desse processo que o setor vem passando nos últimos anos”, relata.

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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