O produtor de leite de cabra, Pedro de Castro, possuía desde sala de ordenha à sala de fabricação de queijo na Fazenda Coruja, no município de Barra de São Miguel, no Cariri paraibano.

O produtor de leite de cabra, Pedro de Castro, possuía desde sala de ordenha à sala de fabricação de queijo na Fazenda Coruja, no município de Barra de São Miguel, no Cariri paraibano. Mesmo com esse investimento em infraestrutura, a fabricação dos derivados não era sua principal fonte de renda. Esse cenário começou a mudar com a chegada da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), do Senar, dentro do programa Agronordeste.

Com as orientações do técnico de campo, a produção diária de leite saltou de 12 para 30 litros, um aumento de 150%, isso com 18 animais em lactação. “O suporte do Senar foi essencial para o aumento da minha produção, só tenho a agradecer pelo trabalho que está sendo realizado em minha propriedade”, reconheceu o produtor. Ele cria cabras das raças murciana granadina, toggenburg, além de alguns animais mestiços.

Segundo o técnico de campo que atende a propriedade, Isaac Montenegro, ao iniciar as visitas à fazenda, ele percebeu que o produtor não controlava de maneira adequada os aspectos administrativos da fazenda, como os custos de produção do litro de leite, manejo alimentar das cabras, entre outros. Essa foi uma das primeiras frentes de ajuste no atendimento da ATeG já dura 5 meses.

Em relação a ração, por exemplo, anteriormente ele fornecia apenas 300g, logo em seguida passou para 1kg de ração para cada 3 litros de leite produzido. Outros fatores que também auxiliaram nos resultados foram o estabelecimento de um suporte forrageiro, além de um melhor controle do manejo reprodutivo (anotações de parto, cio e identificação do reprodutor).

Atualmente, todo leite produzido em sua propriedade é comercializado na forma de queijo boursin, creme chèvre e o queijo de cabra maturado, que tem o nome de Lua Nova. Pedro também vende doce de leite e seus produtos já alcançam mercados fora da Paraíba, como no Recife. As vendas também ocorrem de modo digital, no perfil @queijodacoruja, no Instagram.

“O trabalho realizado na propriedade foi muito gratificante, desde orientação alimentar até o suporte forrageiro, além disso um ponto forte do nosso trabalho foi na parte gerencial quanto a gastos e custos de produção”, acrescentou o técnico de campo. O atendimento do Senar segue agora com o objetivo adequar o produtor às normas de fabricação do queijo artesanal, de acordo com o técnico.

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