O produtor deve contabilizar os custos de produção e tentar "cortar ao máximo os custos".
Produtores
Importação do produto prejudica venda interna

“O cenário é extremamente difícil para os produtores de leite no País. Muitos estão até trabalhando no vermelho”. É o que afirma Júnior Colombo, técnico especialista na cadeia do leite e representante da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de Potirendaba, São Paulo.
Ele destacou que entidades que representam o setor leiteiro já classificam essa como uma das piores crises da história. Devido ao aumento da importação de leite de países vizinhos, como Argentina e Uruguai, e em razão do elevado preço dos insumos para atividade leiteira, muitos agricultores estão abandonando a produção no campo.

O Brasil tem atualmente cerca de 700 mil criadores de gado leiteiro, número 40% menor do que o registrado no último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feito em 2017, que identificou 1,17 milhão de produtores. Isso significa que o país perdeu meio milhão de profissionais da área em menos de uma década, segundo estimativa preliminar da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil.

A Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite) reivindica junto ao governo federal medidas estruturantes de médio e longo prazo para a cadeia leiteira, em meio à crise de baixos preços pagos ao produtor e ao aumento expressivo das importações de lácteos. De acordo com dados da Abraleite, as importações passaram a responder entre 11% e 12% do leite consumido no Brasil ante 3% da média histórica.

Resistência
Júlio César Machado trabalha há 23 anos no mercado leiteiro produzindo em uma pequena propriedade em São José do Rio Preto, Noroeste paulista. O produtor é criador de gado Jersey. Escolheu a raça por ser conhecida pelo leite de alta qualidade, mais rico em proteínas e cálcio, com sabor e valor nutricional superiores. Com 17 animais, ele consegue 300 litros do produto por dia.
“Aqui na fazenda eu tenho a ajuda da minha esposa e de dois funcionários. A gente levanta todo dia às 5h. Quando é 5h30 as vacas já estão sendo ordenhadas. Elas são muito inteligentes, gostam de rotina. Tudo é feito com muito cuidado e carinho”, conta Júlio, que se diz apaixonado pelo que faz.
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Vacas Jersey (foto: Caroline Louise / A Redação)
Parte do leite tirado na fazenda é destinado à produção de queijos artesanais, uma saída que o produtor encontrou para sobreviver na atividade leiteira. “Já tem muitos anos que eu estou nessa área. É um mercado que muda o tempo todo. Hoje eu separo 30% do leite que a gente tira para a fabricação dos queijos, é um jeito de agregar valor ao leite tirado aqui na fazenda”, destaca.

 

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