A cada ano, mais produtores conquistam aumento na produção de leite e de carne com a utilização do azevém, cultura anual de inverno adaptada a regiões mais frias, como o Sul do Brasil. O teor de proteína bruta do azevém é de 22% a 26%. “A utilização pode ser na forma de pastejo e silagem pré-secado, tem um excelente custo-benefício e responde muito em ganho de peso e produção de leite”, afirma Maryon Strack Dalle Carbonare, zootecnista e diretora de Pesquisa e Projetos da MS.DC Consultoria.
Maryon explica que a cultivar tem alta produção de massa e qualidade nutritiva, focando na produção de proteína bruta e promovendo bons resultados na produção de leite e carne. A ATTO Sementes produz duas variedades de azevém: Ceronte e Nibbio. O primeiro é um tetraplóide, com folhas largas e um ciclo mais longo, o que possibilita mais pastejos. Já o Nibbio é um diplóide, com um rápido estabelecimento. Ambos podem ser utilizados para gado de leite, corte e pastejo.
O Ceronte tem potencial para até 10 ciclos de pastejos, com alta produção de matéria seca e excelente valor nutricional. O Nibbio tem potencial de até 8 ciclos de pastejo. A entrada dos animais para o Ceronte e o Nibbio é com altura de 20 a 25 cm e a saída é de 5 a 7 cm.