O queijo francês Le petit fiancé des Pyrénées é obra de uma história de amor entre o autor Philippe Garros e sua esposa Marie-Suzanne. Com a fama do queijo, o casal virou uma lenda na França e encanta os consumidores até os dias de hoje.
História de amor
O casal conta que por volta da década de 1990, Marie-Suzanne era cantora e dançarina de Opéra canadense e uma noite sonhou que encontrava um produtor de queijo e se casava com ele.
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Anos depois, em Toulouse, no sul da França, nos Pirineus, eles finalmente se encontraram durante uma apresentação dela. Ele, na plateia, se apaixonou, mas não teve coragem de falar com ela.
Um ano depois, Philippe soube que o espetáculo voltaria para a cidade e encontrou a dançarina para declarar seu amor. Ela se lembrou do sonho, abandonou os espetáculos e se mudou para uma fazenda nos Pirineus. Lá passaram a produzir juntos queijos de casca lavada.
Queijos de casca lavada
Os queijos de casca lavada do casal ficaram conhecidos por levar apenas urucum e Brevibacterium linens natural, um microrganismo que muda a textura para bem mais macia, mas com cheiro forte.
No Brasil, esse tipo de queijo tem bastante resistência, mas há alguns exemplos, como o queijo bello e o queijo reverendo, em Minas Gerais, e os queijos da Martina, em São Paulo. Esse tipo de queijo vai bem com cerveja, derretidos em cima da carne ou simplesmente puro.
Fim de uma história?
Em 2018, o casal, já idoso, vendeu a fazenda para Christophe Godel, engenheiro aposentado, que prometeu manter tudo igual, principalmente o famoso queijo francês, aliviando os queijistas e consumidores. Até agora, ele manteve tudo do mesmo jeito, mas mais organizado.