De acordo com as previsões do Rabobank para o setor lácteo brasileiro em 2024, a oferta continuaria a crescer lentamente e o equilíbrio entre oferta e demanda deveria melhorar, mostrando uma demanda mais consistente que ajudaria o setor a preservar suas margens.
Este ano foi um ano desafiador para o setor de laticínios brasileiro, com demanda abaixo do esperado e flutuações na disponibilidade de matéria-prima, o que impossibilitou a sustentação das margens em vários produtos lácteos.
O primeiro semestre do ano foi marcado por uma produção menor do que a esperada no primeiro trimestre, o que impulsionou parcialmente os preços ao produtor, tendo em vista a tendência sazonal de menor produção no inverno. No entanto, a partir do segundo trimestre, a produção no campo começou a reagir gradualmente com melhores margens ao produtor. Ao mesmo tempo, o fortalecimento dos preços reais e a queda dos preços internacionais impulsionaram as importações de leite em pó, o que aumentou a disponibilidade de leite e limitou a recuperação dos preços no atacado e no varejo.
No segundo, o aumento sazonal da produção no campo, combinado com a alta disponibilidade de leite por meio das importações, levou a uma correção nos preços ao produtor.
De acordo com a análise do Rabobank, apesar das quedas nos preços ao produtor, a lucratividade permaneceu em níveis positivos durante todo o ano.
A consultoria disse que espera um aumento da migração de pequenos produtores para outras atividades no próximo ano e a consolidação da base de produção em um número menor de produtores ativos. A lucratividade dos grandes produtores tende a permanecer mais alta do que a dos pequenos produtores. Os incentivos do setor para pagar por qualidade e volume continuam a impulsionar as margens e os investimentos (em tecnologia e eficiência) dos grandes produtores estão se movendo mais rapidamente do que a média.
Valores. Em sua análise, o Rabobank esperava uma recuperação moderada nos preços internacionais dos laticínios, com base na tendência do quarto trimestre deste ano. Depois que o leite em pó integral atingiu o valor mais baixo em cinco anos (US$ 2.548/tonelada) no Global Dairy Trade (GDT) em agosto de 2023, a desaceleração da oferta internacional e a demanda reprimida já estão impulsionando os preços na Oceania. A oferta internacional está perdendo dinamismo, com a queda dos preços ao produtor, problemas climáticos e margens menores.
Para o Brasil, os preços internacionais mais altos devem reduzir parcialmente a competitividade do leite importado em 2024. No entanto, vale lembrar que a taxa de câmbio e o preço doméstico, bem como a competitividade do leite do Mercosul em outras regiões, serão os fatores determinantes para definir o nível de importações no próximo ano. Por enquanto, o Rabobank projeta o dólar a R$ 5,15 até o final de 2024 e o preço do leite em pó integral em torno de USD 3.700/t no Mercosul no segundo semestre de 2024.
A oferta de leite no campo deve ter um início de ano melhor em 2024, com os preços ao produtor se recuperando no início do ano e as margens positivas. Os preços dos insumos devem ser ligeiramente mais baixos em comparação com o primeiro semestre de 2023, principalmente devido ao farelo de soja.
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