As diretrizes de “América Primeiro” devem marcar o tom das relações comerciais, desafiando exportadores e impactando diretamente o Brasil, que busca equilibrar suas relações com Washington e sua crescente influência no BRICS.
As diretrizes de “América Primeiro” devem marcar o tom das relações comerciais, desafiando exportadores e impactando diretamente o Brasil, que busca equilibrar suas relações com Washington e sua crescente influência no BRICS.
A ausência de Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia – não convidad– e a negativa do STF ao pedido de Jair Bolsonaro para comparecer, ilustram as complexidades diplomáticas em jogo.
Nesse novo contexto, as implicações para o Brasil e para o setor lácteo vão além das fronteiras econômicas: são estratégicas.
Com Trump, espera-se o fortalecimento de políticas protecionistas, buscando priorizar a produção doméstica nos Estados Unidos.
No entanto, o Brasil tem alternativas. O fortalecimento de sua posição no BRICS, bloco econômico liderado por países emergentes como China e Índia, oferece novos horizontes.
Recentemente, Pequim ampliou sua parceria comercial com Brasília, assinando acordos que incluem setores de alimentos, o que abre espaço para o setor lácteo crescer em mercados asiáticos e além, como destaca o Wall Street Journal.
A diversificação de mercados será essencial para os exportadores brasileiros de lácteos. A China, que já é o maior comprador de diversos produtos brasileiros, pode se tornar uma parceira ainda mais importante.
Além disso, países no Oriente Médio, África e Ásia oferecem oportunidades, mas também demandam adequações em padrões sanitários, qualidade e logística.
No mercado interno, o setor lácteo enfrenta o desafio adicional do aumento de custos. Insumos importados, como fertilizantes e rações, tendem a ficar mais caros com o dólar valorizado. O real desvalorizado, porém, torna as exportações mais competitivas – um alívio parcial em meio às pressões.
Se por um lado os Estados Unidos podem impor barreiras ao comércio, por outro, a posição estratégica do Brasil no BRICS é um trunfo.
A cooperação com parceiros como China e Índia não apenas oferece mercados alternativos, mas também impulsiona o desenvolvimento de tecnologias agrícolas e lácteas. O desafio será equilibrar essas oportunidades com as exigências de competitividade e qualidade impostas por mercados mais exigentes.
O setor lácteo brasileiro, conhecido por sua capacidade de adaptação, tem a chance de transformar desafios em crescimento. Enquanto o retorno de Trump traz incertezas, ele também reforça a importância de ampliar horizontes e investir em inovação e competitividade.
Em um mundo de alianças instáveis e disputas comerciais acirradas, a resiliência será o diferencial do Brasil para manter sua posição como protagonista no mercado global de lácteos.
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