Depois de subir e rapidamente esfriar, a “temperatura” do preço do leite deve ficar morna no Rio Grande do Sul.
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A comparação serve para retratar a tendência de estabilidade no valor pago ao produtor, apontada na reunião do Conseleite, conselho paritário de indústrias e produtores.

Embora a quantia projetada para outubro não tenha sido divulgada, a informação é de que representa leve recuo, de 0,89%, sobre a consolidada em setembro. A sinalização vem do comportamento do mercado nos primeiros 10 dias deste mês.

Mesmo que tenha havido redução no custo de produção, a importação de lácteos e a queda da exportação para a China fazem o setor projetar esse cenário.

— Isso pode acabar desregulando o mercado e baixar o preço do leite ainda mais. Seria uma tragédia para os produtores — alerta o coordenador do Conseleite, Eugênio Zanetti.

Diretor-executivo do Sindilat-RS, Darlan Palharini acrescenta:

— Precisaríamos de políticas governamentais com linhas de crédito para estocagem de leite por parte das indústrias.

Outra decisão importante que veio da reunião do Conseleite é em relação aos pagamentos da Universidade de Passo Fundo, que realiza o levantamento para o cálculo do valor de referência. O Sindilat e a Associação das Pequenas e Médias Indústrias de Laticínios do RS (Apil) se comprometeram a arcar com os custos dos serviços técnicos prestados pelos próximos 90 dias.

Companhia do interior de São Paulo deve faturar mais de R$ 1 bilhão e descarta boatos de venda; mirando um eventual IPO, o plano é crescer com M&As, com dois negócios já no gatilho.

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