O ano de 2020 foi desafiador e não sabemos ao certo o que acontecerá depois que a pandemia do Covid-19 terminar. No entanto, já percebemos alguns apontamentos e não há dúvida de que teremos uma sociedade mais digital e conectada.

O ano de 2020 foi desafiador e não sabemos ao certo o que acontecerá depois que a pandemia do Covid-19 terminar. No entanto, já percebemos alguns apontamentos e não há dúvida de que teremos uma sociedade mais digital e conectada. Nas empresas, o isolamento imposto pelo coronavírus acabou por acelerar a implementação das atividades em home office, garantindo segurança e impactando de maneira positiva a produtividade e interação entre colaboradores.

O cenário atual é sem dúvida muito incerto, mas já representa um leque de oportunidades, principalmente para um dos maiores setores da economia do Brasil: o Agronegócio. A exportação brasileira do Agrobusiness alcançou US$ 100,81 bilhões em 2020, segundo maior valor da série histórica, atrás somente de 2018 (US$ 101,17 bilhões), de acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, do Ministério da Agricultura.

Analisando os dados mais a fundo, podemos observar que o grande impulso responsável por manter o marcado aquecido é a transformação digital aplicada dentro e fora do campo. Dentre os principais benefícios da chamada Agricultura 4.0, podemos destacar o aprimoramento dos métodos de trabalho, redução das falhas operacionais, a automação de processos, controle maior sobre as demandas, entre outros. Em tempos de instabilidades, esses pontos se tornaram fundamentais para manter a produtividade e ajudar a potencializar os ganhos em eficiência.

Por isso, no pós-pandemia, a tendência é que o Agronegócio passe por grandes transformações que devem acelerar o processo de digitalização do setor. O papel das AgTechs, startups voltadas para o desenvolvimento de soluções para o campo, por exemplos, já têm facilitado o trabalho dos produtores, seja por meio de aplicativos que auxiliam no melhor uso de insumos ou pelo uso de drones para mapear as fazendas. Como resultado, a implementação destes avanços tecnológicos, permitiu que empreendedores e agricultores pudessem reduzir custos e solucionar problemas nos processos realizados no campo de maneira rápida e eficaz.

Toda essa discussão sobre a transformação digital serviu para ampliar o perfil das comunicações e sistemas de controle que impulsionam e analisam todos esses dados. Atualmente, eles são fundamentais para gerar melhorias na produtividade, na qualidade e na disponibilidade de sistemas. Por isso, é importante que as empresas analisem constantemente como protegem suas operações e processos contra um perigo eminente: as quedas de energia e outros distúrbios relacionados à rede elétrica. Hoje, a eletricidade vem sendo imprescindível, também, nos setores operacionais do agronegócio, como análises laboratoriais e criação dos animais.

Cada vez mais o setor vem se aperfeiçoando, e inserindo equipamentos de proteção de energia elétrica, como os nobreaks, para garantir a operação ininterrupta das tecnologias aplicadas nas indústrias e fazendas. No segmento de laticínios, por exemplo, além das aplicações nos laboratórios de análises do leite, os nobreaks são utilizados também em sistemas de gerenciamento de ordenhas mecânicas. É por isso que há necessidade de certificar a continuidade da energia elétrica, uma vez que a falta dela, mesmo que por alguns minutos, pode proporcionar prejuízos na criação e no desenvolvimento animal e seus derivados.

Estamos cercados de novos processos, modelos de negócios digitais e dispositivos que podem beneficiar-se da energia de reserva de nobreaks, que podem contribuir para gerar cadeias produtivas mais curtas e mais eficientes. Aqueles que estiverem atentos a essas oportunidades terão mais chances de aproveitá-las corretamente. Sem dúvida o cenário trará a aceleração de processos e inovações disruptivas, redesenhando toda a complexa cadeia do agronegócio e da sociedade.

*Pedro Al Shara é CEO da TS Shara, fabricante nacional de nobreaks e estabilizadores de tensão.

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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