O soro de leite, tradicionalmente considerado um subproduto da produção de queijo e iogurte sem valor significativo, está surgindo no setor de alimentos e bebidas como um recurso valioso e sustentável.
Soro, Essa inovação tem um impacto não apenas no nível da criação de novos produtos, mas também tem um impacto significativo nas questões ambientais. sobre as questões ambientais.
Essa inovação tem um impacto não apenas no nível da criação de novos produtos, mas também tem um impacto significativo nas questões ambientais. sobre as questões ambientais.

Empresas inovadoras estão transformando esse subproduto em produtos sustentáveis e nutricionalmente ricos, beneficiando tanto o setor quanto os consumidores.

Na Argentina, o soro de leite está sendo transformado em uma variedade de produtos de alto valor agregado. De acordo com a South Dairy Trade, ela exportou 20.000 toneladas em 2023, principalmente para mercados como o Brasil, a China, a Rússia e o México.

Um dos seus usos mais promissores é na produção de bebidas esportivas e suplementos alimentares. Por ser rico em proteínas de alta qualidade, ele é amplamente reconhecido por seus benefícios na construção muscular e na recuperação pós-exercício.

Empresas como a Arla Foods Ingredients e a Milkaut estão liderando o caminho na Argentina no uso do soro de leite para desenvolver shakes de proteína, barras energéticas e outros suplementos nutricionais.

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Além de bebidas esportivas e produtos fermentados, como kefir e iogurte líquido, ele também é usado na produção de produtos de panificação, sopas, molhos e confeitos. A Arcor e a Molinos Río de la Plata compram esse ingrediente a granel para usá-lo na preparação de seus produtos.

Essa inovação não só tem um impacto na criação de novos produtos, mas também tem um impacto significativo nas questões ambientais. Seu descarte inadequado é altamente poluente por causa de sua matéria orgânica.

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O setor de laticínios uruguaio colocou cerca de 50.000 toneladas desse ingrediente no mercado em 2023 e, de acordo com a South Dairy Trade, exportou 10.000 toneladas, principalmente para o Brasil e a Argélia.

As bebidas esportivas e os suplementos alimentares com base nesse ingrediente são uma tendência crescente no Uruguai, com proteínas em pó e barras energéticas ganhando popularidade entre os clientes da Conaprole.

A Lactosan introduziu no mercado uma linha de produtos fermentados com ele, que são valorizados por suas funções probióticas.

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A Fripur e a Calcar usam esse ingrediente em produtos de panificação, sopas e molhos.

De acordo com o Escritório de Estudos e Políticas Agrícolas do Chile (ODEPA), o Chile produziu aproximadamente 70.000 toneladas em 2023, das quais exportou cerca de 5.000 toneladas, principalmente para países vizinhos, como Peru e Bolívia. Lá, a Colun e a Nestlé estão na vanguarda da reutilização do soro de leite.

Seu uso na produção de suplementos alimentares e bebidas esportivas também é notável no Chile. A Colun desenvolveu uma linha de produtos à base de soro de leite, que está ganhando popularidade.

A Nestlé Chile lançou uma linha de produtos fermentados à base de soro de leite, valorizados por seus benefícios probióticos e digestivos.

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Esse subproduto no Chile também é usado na produção de sorvetes, chocolates e outros produtos de confeitaria.

O setor de laticínios brasileiro, um dos maiores do mundo, produz diariamente uma quantidade substancial, que está sendo transformado em uma variedade de produtos de valor agregado.

Como em outros lugares, as bebidas esportivas e os suplementos alimentares estão na vanguarda, com a Integralmédica e a Probiótica liderando o desenvolvimento de shakes de proteína, barras energéticas e outros suplementos nutricionais no país.

Esses produtos estão sendo exportados para vários países da América Latina, incluindo Argentina e Uruguai.

 

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A Verde Campo, por exemplo, lançou uma linha de produtos fermentados à base de soro de leite que foram muito bem recebidos pelos consumidores e estão sendo exportados para o Chile e o Paraguai.

A Nestlé Brasil, a Danone e a maior parte da indústria alimentícia usá-lo para em seus processos de produção.

O mercado global dessa proteína foi avaliado em aproximadamente US$ 10 bilhões em 2021 e espera-se que cresça a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 8% até 2028.

No Brasil, o mercado de suplementos nutricionais, que inclui produtos à base de soro de leite, movimentou cerca de R$ 2,3 bilhões em 2023, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD).

Essa transformação em produtos de alto valor é uma tendência que veio para ficar no setor de laticínios, seu benefício é indiscutível para o setor, para os consumidores e para o meio ambiente.

 

Referências

– South Dairy Trade. “Dados de exportação de soro de leite na Argentina e no Uruguai.”

– PASO. “Produção de soro de leite no Chile”.

– eDairyNews. “Inovações no uso do soro de leite na indústria de laticínios”.

– Conaprole. “Produtos à base de proteína de soro de leite no Uruguai.” La Serenísima.

– La Serenísima. “Linha de produtos fermentados à base de soro de leite na Argentina”.

– Nestlé Chile. “Produtos fermentados à base de soro de leite”.

– ABIAD. “Mercado de suplementos nutricionais no Brasil”.

– Integralmédica. “Produtos à base de proteína do soro do leite no Brasil”.

– Verde Campo. “Linha de produtos fermentados à base de soro de leite no Brasil”.

– Arcor. “Uso do soro de leite em produtos alimentícios”.

– Carozzi. “Sorvetes e produtos de confeitaria à base de soro de leite”.

– Nestlé Brasil. “Uso do soro de leite em produtos alimentícios”.

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Atualmente, os Estados Unidos estão atrás da Nova Zelândia e da União Europeia nas exportações de laticínios. Entretanto, Krysta Harden, presidente e CEO do U.S. Dairy Export Council, prevê que isso pode mudar.

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