Com o aumento no número de pessoas alergicas à proteína do leite e intolerantes à lactose, a atenção aos rótulos dos produtos na hora de fazer compras se torna crucial. A alta demanda por alternativas específicas tem impulsionado várias marcas a investir no segmento, com o objetivo de oferecer opções que preservem o sabor enquanto garantem a saúde dos consumidores.
Com quase 70% da população brasileira apresentando algum grau de intolerância à lactose, a demanda por alimentos saudáveis não para de crescer.
Com quase 70% da população brasileira apresentando algum grau de intolerância à lactose, a demanda por alimentos saudáveis não para de crescer.

A nutricionista Dra. Dani Rios esclarece a diferença entre alergia e intolerância e como essas condições impactam os planos alimentares. “Quando a gente fala de intolerância, a gente fala de intolerância à lactose, que é o carboidrato do leite. E aí essas pessoas costumam tolerar algum consumo.

Se tem alguma reação, é mais a nível de desconforto gástrico, problema de distensão abdominal, gases, cólica, pode causar diarreia e existem níveis dentro dessa intolerância. A alergia já não. A alergia é um processo realmente que ativa todo o sistema imunológico e pode causar reações mais sérias”, explica a médica.

 

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No supermercado, Jéssica toma cuidados redobrados com a composição dos produtos. “A gente procura sempre ler os rótulos, com bastante critério e cuidado, para não ter essas questões da lactose nem da proteína”, diz. A dona de casa opta por produtos específicos para a dieta dos filhos.

“Nos nossos lanches do nosso dia a dia, a gente utiliza uma marca que eu confio bastante, onde eu coloco nas preparos de tapioca, cuscuz, faço um bolo também para eles, por ser uma marca totalmente livre das proteínas e de lactose”, completa.

Cresce variedade de produtos para alérgicos à proteína do leite e intolerantes a lactose

Para atender a essas necessidades, alimentos livres de lactose, caseína, glúten e gordura animal são cada vez mais importantes. No mercado, é possível encontrar produtos que atendem tanto alérgicos quanto intolerantes. “Para intolerantes a gente tem produtos têm a enzima lactase adicionada.

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E a gente tem produto que já não é feito com nada à base de leite de vaca. Então esse produto ele pode ser consumido tanto para os alérgicos como para os intolerantes”, esclarece a Dr. Dani Rios.

Com quase 70% da população brasileira apresentando algum grau de intolerância à lactose, a demanda por produtos alimentícios saudáveis não para de crescer.

A indústria tem se adaptado para oferecer opções que combinem textura, sabor e aroma semelhantes aos produtos de origem animal, garantindo a satisfação dos consumidores. “A questão de textura, de sabor, de aroma, a indústria já consegue fazer isso e aproximar mais para aquele público que não acessaria o produto de origem animal tranquilamente consumir esse de origem vegetal e ficar satisfeito”, conclui a nutricionista.

 

 

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A distribuidora Gefrescos quer que a Danone seja condenada em tribunal a pagar cerca de 5 milhões e 500 mil euros. A Danone recusa ter feito imposição e fixação de preços.

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