A nutricionista Dra. Dani Rios esclarece a diferença entre alergia e intolerância e como essas condições impactam os planos alimentares. “Quando a gente fala de intolerância, a gente fala de intolerância à lactose, que é o carboidrato do leite. E aí essas pessoas costumam tolerar algum consumo.
Se tem alguma reação, é mais a nível de desconforto gástrico, problema de distensão abdominal, gases, cólica, pode causar diarreia e existem níveis dentro dessa intolerância. A alergia já não. A alergia é um processo realmente que ativa todo o sistema imunológico e pode causar reações mais sérias”, explica a médica.
Leia também: Tendências e desafios do leite sem lactose
No supermercado, Jéssica toma cuidados redobrados com a composição dos produtos. “A gente procura sempre ler os rótulos, com bastante critério e cuidado, para não ter essas questões da lactose nem da proteína”, diz. A dona de casa opta por produtos específicos para a dieta dos filhos.
“Nos nossos lanches do nosso dia a dia, a gente utiliza uma marca que eu confio bastante, onde eu coloco nas preparos de tapioca, cuscuz, faço um bolo também para eles, por ser uma marca totalmente livre das proteínas e de lactose”, completa.
Cresce variedade de produtos para alérgicos à proteína do leite e intolerantes a lactose
Para atender a essas necessidades, alimentos livres de lactose, caseína, glúten e gordura animal são cada vez mais importantes. No mercado, é possível encontrar produtos que atendem tanto alérgicos quanto intolerantes. “Para intolerantes a gente tem produtos têm a enzima lactase adicionada.
EDAIRY MARKET | O Marketplace que Revolucionou o Comércio Lácteo
E a gente tem produto que já não é feito com nada à base de leite de vaca. Então esse produto ele pode ser consumido tanto para os alérgicos como para os intolerantes”, esclarece a Dr. Dani Rios.
Com quase 70% da população brasileira apresentando algum grau de intolerância à lactose, a demanda por produtos alimentícios saudáveis não para de crescer.
A indústria tem se adaptado para oferecer opções que combinem textura, sabor e aroma semelhantes aos produtos de origem animal, garantindo a satisfação dos consumidores. “A questão de textura, de sabor, de aroma, a indústria já consegue fazer isso e aproximar mais para aquele público que não acessaria o produto de origem animal tranquilamente consumir esse de origem vegetal e ficar satisfeito”, conclui a nutricionista.