Raças de corte puxaram crescimento do setor, com 3,76 milhões de doses vendidas

As vendas de sêmen bovino no primeiro semestre de 2019 registraram crescimento de 19,1% ante igual período do ano passado, segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial. No total foram comercializadas 6,09 milhões de doses, puxadas pelas raças de corte, com 3,76 milhões de doses vendidas (aumento de 27,9%).

Sérgio Saud, presidente da Asbia, destaca que este foi o quinto semestre consecutivo com crescimento de dois dígitos nas vendas de sêmen bovino para a pecuária de corte. Segundo ele, o resultado “é um indicativo de que o setor cresce como um todo e prova de que o uso da genética na Pecuária de Corte está consolidado, atraindo cada vez mais novos usuários na adoção da técnica”.

Nas raças leiteiras, também houve melhora, com 2,34 milhões de doses, 7,2% acima do período anterior. A expectativa para o segundo semestre é muito boa já que os números apontam para outra estação bastante aquecida, com uso de touros melhoradores, da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) como ferramenta principal na utilização da genética melhoradora.

“Tudo indica, também, uma alta na procura pelo cruzamento industrial, com o uso expressivo de animais como Angus, Brangus e Senepol. São raças que vão crescer neste segundo semestre”, acrescentou Saud. No total de vendas de sêmen para Corte por estado, o destaque foi para o Mato Grosso, com 19,7% da comercialização. Em segundo, ficou Mato Grosso do Sul, com 15,6%, com o Pará na terceira posição, com 11,3%.

Exportações

Na exportações, as vendas de sêmen bovino avançaram 21,3% sobre o primeiro semestre do ano passado, com 168,27 mil doses, sendo 66,46 mil doses de gado de corte (+18,76%) e 101,81 mil doses de gado de leite (+23%). Nas importações, por sua vez, houve alta ainda mais expressiva, de 54% na mesma base de comparação. Para o setor de corte, foram 2,07 milhões de doses, alta de 114,4% ante o primeiro semestre do ano passado e o melhor resultado dos últimos cinco anos. Na importação de sêmen de Leite, foram 1,9 milhão de doses, alta de 17,3%.

“A importação teve um bom desempenho como consequência do momento positivo vivido pelo segmento como um todo. É natural que a Indústria comece a se preparar para a Estação de Monta, ajustando a oferta necessária para atender as fazendas”, pontuou o executivo da entidade.

Consumidores brasileiros têm se surpreendido com a alteração do nome do queijo nas embalagens. Essa mudança foi definida em um acordo entre União Europeia e Mercosul.

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