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4 dez 2024
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Enfrentar os desafios do verão na pecuária leiteira exige um planejamento cuidadoso e a implementação de práticas específicas
leiteira
Para lidar com esses desafios, os produtores precisam implementar estratégias de manejo durante os meses mais quentes do ano.
O verão, com seu sol radiante e temperaturas elevadas, traz consigo desafios únicos para os pecuaristas, especialmente quando se trata do manejo de vacas leiteiras.

Nesse período, não apenas a temperatura aumenta, mas a umidade do ar também, intensificando o desconforto para os animais.

O estresse térmico é uma preocupação central durante o verão, afetando diretamente a saúde e o desempenho das vacas leiteiras. A exposição prolongada ao calor pode resultar em diminuição na produção de leite, comprometimento da qualidade do leite e impactos negativos na saúde reprodutiva.

Para tentar dissipar o calor, alguns mecanismos são ativados, deixando perceptível que as vacas estão em estresse térmico. Alguns sinais desse desconforto são o aumento da frequência respiratória, o consumo elevado de água, língua para fora, redução na ingestão de alimentos e, consequentemente, queda na produção de leite.

Além dos prejuízos imediatos, como a queda na produção de leite, o estresse térmico deixa um rastro negativo a longo prazo também, mesmo após a situação de estresse. Ele pode comprometer o desempenho reprodutivo da vaca e afetar a capacidade produtiva da bezerra cuja mãe sofreu estresse térmico nos últimos meses de gestação.

Estratégias de manejo para reduzir o estresse térmico

Para lidar com esses desafios, os produtores precisam implementar estratégias de manejo durante os meses mais quentes do ano. Alterações na alimentação são fundamentais para minimizar a queda no consumo de alimentos, que afeta a produção de leite e o sistema imunológico. Algumas estratégias nutricionais incluem:

  • Aumentar a densidade energética da dieta com a inclusão de gorduras;
  • Evitar excesso de carboidratos fermentáveis;
  • Fornecer fibras variáveis e de qualidade;
  • Alimentar as vacas pelo menos duas vezes ao dia nos horários mais frescos.

 

Além das mudanças na alimentação, outras ações são cruciais, incluindo resfriamento na linha de cocho com sistemas de aspersão e ventilação, resfriamento nos galpões e salas de espera da ordenha, sombreamento, maior disponibilidade de água, realizar manejos sanitários nas horas mais frescas do dia, e promover o conforto térmico de vacas secas e no pré-parto, cuidando do sombreamento e pontos de água.

Enfrentar os desafios do verão na pecuária leiteira exige um planejamento cuidadoso e a implementação de práticas específicas. Ao garantir instalações adequadas, uma dieta balanceada, manejo estratégico e monitoramento constante, os produtores podem assegurar que suas vacas enfrentem o calor do verão e mantenham níveis produtivos, contribuindo para o sucesso da atividade leiteira.

 

 

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Recursos foram entregues pela administração municipal, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente.

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