Ao contrário da zona leste, na zona oeste o preço do queijo subiu devido à queda na produção de leite fluido devido aos altos custos de alimentação do gado. O setor pediu ao Governo providências imediatas para superar a crise.
IMPACTO. TODAS AS VARIEDADES DE QUEIJO TÊM MOSTRADO AUMENTOS DE PREÇOS NAS ÚLTIMAS SEMANAS EM TODO O PAÍS.

El Salvador está produzindo leite menos fluido e isso fez com que os preços do queijo subissem, dizem fazendeiros do oeste do país que optaram por vender suas vacas ou dar-lhes menos comida, devido ao aumento dos suprimentos para alimentá-las.

O relatório diário sobre produtos agrícolas do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAG) detalha que, até 5 de janeiro, no leste o quilo de queijo duro mole havia subido 33%, em relação a novembro de 2021, passando de US$ 3 para US$ 4. De acordo com pesquisas da LA PRENSA GRÁFICA e reclamações da população nas redes sociais, os aumentos foram em todo o país e continuaram nas últimas semanas, ultrapassando US$ 5 por libra.

“Os do leste dizem que os aumentos se devem aos laticínios da Nicarágua e isso os afeta, mas aqui em Ahuachapán Sur e Sonsonate, eles chegam, mas não é a janela. Não são apenas os produtos lácteos da Nicarágua que estão nos afetando. O alto custo da mão de obra, ração animal, fertilizantes, herbicidas e combustíveis caros, é a situação que está nos matando”, assegurou Sandor Siliézar, pecuarista de Sonsonate.

A Direção de Economia Agrícola estima que no período 2019-2020, a produção de leite a nível nacional foi de 356,9 milhões de litros, e para o período 2020-2021 cresceu mais 10%.

No entanto, Siliézar destacou que “neste momento a indústria de laticínios está desesperadamente procurando leite porque não há no mercado, mas o motivo não é porque os pecuaristas não querem obtê-lo, mas porque a maioria dos pecuaristas vendeu suas propriedades .”

“Desde a pandemia, a situação ficou muito complicada porque todos os suprimentos aumentaram, tanto matérias-primas para concentrados quanto fertilizantes. Quase se pode dizer que esta situação é insustentável. O da diminuição do leite fez subir os queijos, os derivados lácteos e estão culpando o produtor”, explicou Alfredo Guerra, pecuarista do Oeste.

Multas para especuladores

Depois de confirmar que o quesillo da Nicarágua contém formalina, a carteira agrícola intensificou os controles na fronteira de El Amatillo, em La Unión, situação que provocou aumentos segundo alguns distribuidores de queijo.

Dadas as diferentes queixas, o MAG e o Gabinete de Defesa do Consumidor aumentaram os controlos em locais e mercados, para verificar os preços.

“Após as fiscalizações, em conjunto com a Ouvidoria, identificamos especuladores aproveitando diferentes circunstâncias, como o verão, para aumentar os preços dos lácteos e derivados (…) O preço de entrada do produto não é tão alto; o que os importadores relatam é um aumento de US$ 0,04 a US$ 0,05, o que não justifica um aumento tão excessivo em certas áreas do país”, disse David Martínez, Ministro da Agricultura.

As autoridades negaram que haja escassez no mercado e alertaram que vão sancionar “severamente, de imediato, aqueles que estiverem gerando o efeito especulativo. O MAG alertou que aplicará o artigo 18 da Lei de Defesa do Consumidor, onde são estabelecidas sanções para o aumento injustificado de preços de produtos essenciais como alimentos.

“Vamos buscar na cadeia de distribuição de laticínios aqueles que abusam das circunstâncias climáticas e da desinformação para aumentar, sem medida, o preço desses produtos. Eles vão enfrentar as consequências com multas de até 500 salários mínimos”, declarou ontem, em fiscalização em Santa Tecla, juntamente com a Direção Geral de Impostos Internos do Ministério da Fazenda, a Polícia Nacional Civil e a Direção Geral de Alfândegas. .

O presidente do Provedor de Justiça, Ricardo Salazar comentou que “com base na informação, tudo aponta para o facto de alguns agentes da cadeia de comercialização estarem a aumentar os preços, nomeadamente alguns distribuidores, mas tudo será apurado no final do levantamento das intervenções .”

nenhum plano de resgate

Há um ano, o Governo anunciou a criação do Plano Director de Resgate Agrícola, mas os produtores ocidentais afirmaram que ainda não receberam apoios, apesar do que o MAG publica nas suas redes sociais.

“Não recebemos apoio, o que o ministro afirma é que o plano vai ser lançado, mas com isso não resolvemos nada mencionando isso”, disse Guerra.

Segundo as publicações do MAG “os produtores destacam os bons momentos que vivem com esta gestão governamental, que se baseia no Programa de Modernização e Desenvolvimento Pecuário e que decorre do Plano Director de Resgate Agrícola”, mas este apoio ainda não chegou. a oeste, comentou Siliézar.

“Isso não é contra ninguém, é só dizer qual é a ajuda, o que eles falam (…) foi mentira atrás de mentira. Qualquer um dos fazendeiros lhe dirá a mesma coisa que estou lhe dizendo. Aquele famoso plano de resgate agrícola, onde está, se eles têm esse benefício, que digam, mas aqui não tem nada, não vejo esse apoio famoso”, finalizou o pecuarista.

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