A indústria de alimentos continua a desempenhar um papel estratégico no desenvolvimento econômico do Maranhão, destacando-se como um dos setores mais relevantes da indústria de transformação do estado.
Maranhao
O setor é marcado por sua diversificação, abrangendo atividades como a fabricação de produtos panificados, moagem de grãos, laticínios e o abate de carnes.

De acordo com dados apresentados no Estudo Setorial elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a fabricação de produtos alimentícios representa 22,2% do total de indústrias de transformação no estado e emprega mais de 6.700 pessoas, evidenciando sua importância para a geração de empregos e renda na região.

Mesmo enfrentando desafios decorrentes das oscilações econômicas, o setor demonstrou resiliência. Em 2022, o estado registrava 262 unidades industriais voltadas para a fabricação de alimentos, o que, embora represente uma redução de 9% em relação ao período pré-pandemia, ainda reflete um crescimento de 13,9% em comparação a 2010.

Outro destaque positivo é o aumento no número médio de trabalhadores por unidade industrial, que passou de 20,3 para 25,8 no período analisado, enquanto a média do Nordeste caiu de 54,6 para 45,7, evidenciando uma evolução significativa na produtividade local.

O setor é marcado por sua diversificação, abrangendo atividades como a fabricação de produtos panificados, moagem de grãos, laticínios e o abate de carnes.

Os fabricantes de “outros produtos alimentícios”, que incluem biscoitos, chocolates, massas e temperos, lideram o segmento, representando 54,3% do total de estabelecimentos no Maranhão, seguido pela moagem de produtos amiláceos e alimentos para animais (13,7%), laticínios (10,7%) e abate e fabricação de produtos de carne (9,5%).

Outro ponto de destaque é a alta produtividade do trabalho no estado. Em 2022, a indústria de alimentos maranhense apresentou uma produtividade média de R$ 853,1 mil por trabalhador, mais que o dobro da média registrada na Região Nordeste.

São números que reforçam a competitividade do estado e mostram que, apesar das adversidades, o Maranhão tem potencial para atrair novos investimentos e ampliar sua presença no mercado nacional.

“A FIEMA segue apoiando o setor de alimentos com estudos e análises que auxiliam na tomada de decisão dos empresários locais, reafirmando seu compromisso com o desenvolvimento da indústria”, afirma o economista e coordenador de Ações Estratégicas da Federação, José Henrique Braga Polary.

O Estudo Setorial – Indústria de Alimentos está disponível integralmente no site da FIEMA na área de Publicações.

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