ESPMEXENGBRAIND
20 jun 2025
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20 jun 2025
Com R$ 2,6 bilhões em 2023 e mais R$ 740 milhões no primeiro quadrimestre de 2024, o avanço das contratações no BNB reforça o papel estratégico do crédito para a pecuária leiteira no Nordeste — mesmo sem garantir, por si só, aumento imediato na produção.
leite
GERAL035 ESTEIO-RS, BRASIL, .08.11: Ordenha mecânica de vaca Holandesa. Foto: Eduardo Seidl/Palácio Piratini Usada em 28-06-19 Usada em 27-08-19

As contratações de crédito no Banco do Nordeste (BNB) feitas por produtores de leite cresceram cerca de 30% entre 2023 e 2024, finalizando o ano passado com R$ 2,6 bilhões.

Os valores atenderam clientes de todos os portes, entre agronegócio e agricultura familiar, em cerca de 157 mil operações distribuídas em toda área de atuação do Banco (estados nordestinos e parte de Minas Gerais e Espírito Santo).

De janeiro a abril deste ano, foram contratados R$ 740 milhões em 42 mil operações.

O resultado financeiro, embora não determine um crescimento equivalente na produção de leite, se configura como um dado importante para a economia da Região, a partir do incentivo à pecuária leiteira, com reflexo na oferta do produto e na melhoria de qualidade de vida de agricultores familiares.

Avalia Luciano Ximenes, do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene).

O técnico alerta que fatores como sazonalidade da produção e preço de comercialização, além de efeitos do clima, impactam na produção de leite. “Três anos consecutivos de La nina propiciaram boa oferta de forragem e de grãos e, de certa forma, estimularam investimentos, a depender do porte do pecuarista”, observa.

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