As importações de produtos lácteos NCM 04 no mês de dezembro de 2018 foram maiores do que as verificadas e dezembro de 2017,
Porto atende pico da safra e atinge a maior movimentação mensal da história. Foto: APPA

Comércio exterior – As importações de produtos lácteos NCM 04 no mês de dezembro de 2018 foram maiores do que as verificadas e dezembro de 2017, tanto, em valores como em volumes. No entanto, caíram nas duas comparações em relação a novembro de 2018 e no acumulado do ano. Assim, 2018 fecha com queda nas importações em relação a 2017.

Em equivalente leite, as importações também caíram em relação a 2017 e 2016, e são correspondentes a aproximadamente 4,8% do volume de leite captado pelas indústrias em 2018, com base nos dados do IBGE, e valores projetados para o 4º trimestre/2018. A Argentina foi o nosso maior fornecedor, 55% das compras em termos de divisas, e de quase 60% em volume. Em seguida vem o Uruguai, que foi responsável por 29% das nossas compras em valores, e 29,6% em volume. Bem distante surgem França, (3,2% e 1,7%); Nova Zelândia (3% e 1,9%), Holanda (2,52%; 0,9%) e Chile (1,87% e 2%), com os percentuais de valor e volume, respectivamente. Os produtos líderes em valores são: leite em pó (58%) e queijo (27,6%). A manteiga é responsável por 7,5% das compras em valor, e o soro de leite (6%).

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As exportações de lácteos NCM 04 em dezembro de 2018 caíram em valores, quando comparadas com dezembro de 2017, mas, subiram em volume. No acumulado do ano, no entanto, os lácteos exportados em 2018 corresponderam a menos de 54% dos valores de 2017, enquanto o volume caiu 38% na mesma comparação. Em relação ao mês de novembro de 2018, as exportações de dezembro de 2018 subiram nas duas comparações. Os percentuais dos produtos mais comercializados em valores e volumes foram: leite em pó (36%; 45,5%); queijos (32,4%; 16%); e leite e cremes fluidos (24,4%; 29%).

Os percentuais dos 15 principais mercados dos produtos brasileiros, em valores, são: Chile (8,9%); Trinidad e Tobago (8,5%); Rússia (8%); Paraguai (7,7%); Angola (7,6%); Filipinas (7,2%); Estados Unidos (6,7%); Argentina (6,4%); Emirados Árabes (5,4%); Taiwan (4,1%); Uruguai (3,8%); Bolívia (3,7%); Venezuela (3,2%); Tunísia (3,1%) e Argélia (3%).

As exportações, em equivalente leite, representaram menos de 10% das importações, e o faturamento correspondeu a 11,7% dos valores gastos com compra de produtos lácteos para o mercado brasileiro.

 

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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