Já a captação do produto aumentou 1,66% em relação a novembro de 2018.

Já a captação do produto aumentou 1,66% em relação a novembro de 2018.

POR ESTADÃO CONTEÚDO

leite (Foto: Rogério Albuquerque)

Os preços pagos em Mato Grosso ao produtor de leite em janeiro, referentes à captação de dezembro de 2018, caíram 1,94% na variação mensal, para R$ 1,01 por litro. A baixa se deve ao avanço no período de safra do Estado. Já a captação do produto aumentou 1,66% em relação a novembro de 2018.

“O avanço na oferta não foi maior porque o volume de chuvas em dezembro ficou aquém do que geralmente ocorre naquele mês. No comparativo anual, a captação recuou 3,34% ante a 2017”, avalia o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) em análise mensal do setor.

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Na indústria, os principais derivados registraram queda de preços em janeiro. O valor do leite pasteurizado baixou 7,36% no comparativo mensal, a R$ 2,30 por litro, e o da bebida tipo UHT recuou 6,25%, a R$ 2,25 por litro. A manteiga também registrou queda de 4,91%, a R$ 20,10 por quilo. O varejo conseguiu aplicar aumentos pontuais, na tentativa de recuperar as margens.

Com isso, o leite pasteurizado subiu 2,05% no varejo, a R$ 2,92 por litro. Os especialistas do Imea destacam que tanto os pecuaristas quanto as indústrias da região estão desestimulados a investir na atividade, à espera da retomada efetiva na demanda. Somente a partir de uma reação no consumo será possível expandir, de fato, a produção. No ano passado, a utilização da capacidade instalada dos laticínios mato-grossenses chegou a 63,7%, queda de 2,5 pontos porcentuais ante 2017.

Segundo o Imea, o aumento na ociosidade foi pautado pela queda na produção de leite no campo em 2018, visto que o produtor se deparou com alta nos custos de produção e também com a greve dos caminhoneiros, que afetou a coleta nas propriedades entre o fim de maio e o início de junho.

Aproleche, membro do programa Partners da eDairyNews, participa ativamente desta iniciativa que une ciência e inovação para reduzir as emissões de metano na pecuária chilena, destacando o potencial transformador das algas marinhas na sustentabilidade do setor.

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