Em meio à pandemia do novo coronavírus, que provoca estragos no mundo todo, os abusos cometidos por várias empresas não têm limites.

Em meio à pandemia do novo coronavírus, que provoca estragos no mundo todo, os abusos cometidos por várias empresas não têm limites. Tanto que, nesta terça-feira (24/03), a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) denunciou uma parcela de produtores de leite e queijos à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça. As indústrias são acusadas de práticas abusivas de aumento de preços.

 

Os supermercados dizem que não aceitarão esses movimentos, que têm como único objetivo prejudicar os consumidores, já que todos os aumentos de preços terão que ser repassados para as mercadorias.

 

“Reiteramos a nossa contrariedade e discordância às práticas abusivas de preços e solicitamos às nossas 27 associações estaduais de supermercados para que orientem seus associados a refutarem qualquer aumento sem explicação mercadológica”, ressalta a Abras, em nota.

 

Fragilidade da população

 

A associação ressalta ainda que tem o dever e o direito empresarial de acompanhar os valores dos produtos comercializados no setor, com o intuito de evitar eventuais distorções e garantir a transparência e a qualidade nos serviços prestados ao consumidor”.

 

Segundo a associação, o setor supermercadista está trabalhando para manter o equilibro nas relações de consumo diante da lamentável pandemia da Covid19. Por isso, “não compactua com a elevação injustificada de preços, principalmente, em período de fragilidade da população no que se refere à saúde pública”.

 

De acordo com a Abras, as empresas supermercadistas têm seus custos, seus compromissos e a forma de empreender, buscando operar dentro dos parâmetros e das normas que devem reger a livre iniciativa e a economia de mercado.

 

Isso, segundo a Abras, “constitui-se em garantia constitucional, como prescreve a nossa Lei Maior nos seus princípios fundamentais, direitos e garantias”.

 

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