Produtores de proteína animal que precisam de ração também enfrentam dificuldades divido a falta de milho no mercado e preços altos para compra
Enori Barbieri – Vice Presidente da FAESC
Produtores de proteína animal que precisam de ração também enfrentam dificuldades divido a falta de milho no mercado e preços altos para compra

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Estiagem em Santa Catarina reduz produção de milho, feijão e leite

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Santa Catarina enfrenta um grande período de estiagem que já prejudica diversas áreas do agronegócio estadual e da vida dos agricultores, como a falta de abastecimento e necessidade de busca água em caminhões pipa.

Segundo o vice presidente da Faesc, Enori Barbieri, a produção de milho silagem caiu cerca de 40% no estado enquanto as demais áreas de milho perderam 10% na produtividade desta safra 2019/20. Já para a soja os números foram bastante similares aos do ano passado, enquanto a safra de feijão ficou até 60% menor.

Outro impacto da falta de chuvas é a degradação dos pastos para o gado, que já reflete na queda da produção de leite, que já vinha perdendo produtores ao longo dos últimos anos.

Outro fator que preocupa o agronegócio catarinense é a aquisição de ração para os rebanhos animais, como os suínos.  Barbieri destaca que o estado produziu 2 milhões de toneladas de milho, mas precisa consumir 7 milhões e já enfrenta dificuldade para conseguir este volume restante.

A liderança aponta que produtores que estão integrados à cadeia com cooperativas e grandes empresas ainda possuem condições melhores de suporte neste momento, mas que os produtores de suínos independentes já não conseguem fazer as contas com os altos preços do milho.

Confira a entrevista completa com o vice presidente da Faesc no vídeo.

Produtores de leite preveem aumento de 6% neste ano.

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