Na última segunda-feira (1), foi comemorado o dia Mundial do Leite com vastos elogios à cadeia produtiva. Ao mesmo tempo foi divulgado..

Na última segunda-feira (1), foi comemorado o dia Mundial do Leite com vastos elogios à cadeia produtiva. Ao mesmo tempo foi divulgado..

Na última segunda-feira (1), foi comemorado o dia Mundial do Leite com vastos elogios à cadeia produtiva. Ao mesmo tempo foi divulgado que o Brasil pode ser o maior exportador de leite no mundo. As notícias deram conta também que o leite é um bom negócio e que deve render muito mais lucro para as empresas. Até aí, tudo bem!

Acontece que na mesma semana comemorativa ao leite e com vastos elogios à cadeia produtiva, em Rondônia as notícias também deram conta que os produtores continuam mobilizados desde o dia 15 de maio, reivindicando melhor preço no produto in natura. Os produtores rondonienses nitidamente estão sendo explorados. As empresas alegam que as exportações caíram, mas na semana do leite as notícias mundiais dão conta do contrário. O Brasil vem lucrando muito com as exportações do leite.

Não faz sentido o custo de produção do litro de leite em torno de R$ 1,10 enquanto que os laticínios compram pela média de R$ 0,60 a 1,05 por litro. Mais abusurdo ainda é saber que o consumidor final paga em média R$ 5,00 pela caixinha de um litro do leite pasteurizado, aquele sem a gordura que já virou manteiga e está em outra embalagem ao preço ainda maior.

É incompreensível também ver que os produtores já estão a quase 20 dias protestando por preços melhores, para que saiam do prejuízo, e a contrapartida do governo estadual foi enviar tropas de policias para dispersar esses agricultores. Se o leite vai muito bem no mercado interno e externo, então, o mínimo que se espera é que quem produz possa também ganhar com isso para que a cadeia de valor seja completa e justa. 

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A relação entre segurança alimentar e negócios tem ganhado força, já que um descompasso do lado da oferta afeta negativamente a demanda.

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