Atualmente, negócio envolve 400 produtores, 30 mil cabeças de cabra e 24 municípios que, juntos, produzem 130 mil litros de leite de cabra por dia.
Monte - Desabafo de um produtor de leite de cabra na região da Covilhã Fundão

Henri Pombo cresceu em Cabeceiras (PB), cidade conhecida como Roliúde Nordestina. Parte de uma família que trabalhava com bovinocultura de leite, Pombo não pensava em seguir os passos das gerações anteriores.

Decidido a se tornar motorista de caminhão, o empreendedor mudou de ideia quando recebeu uma proposta inusitada do poder municipal: produzir leite de cabra.

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Apesar da resistência do pai e de outros moradores da cidade, ele abraçou a oportunidade. Com um investimento inicial de R$ 2 mil, o caprinocultor passou a cuidar dos primeiros animais e, com ajuda do poder público, com o tempo, foi ampliando a infraestrutura dedicada ao bichos.

Em 2001, uma usina de beneficiamento de leite e derivados foi construída, e o primeiro contrato para fornecer leite de cabra para a prefeitura foi assinado. Com isso, Henri expandiu sua produção, passando de 10 para 30 cabras. Atualmente, ele conta com 120 animais.

Aos poucos, o negócio foi crescendo até se tornar uma cooperativa que, hoje, reúne mais de 400 produtores, 30 mil cabeças de cabra e 24 municípios. Ao todo, são produzidos 130 mil litros de leite de cabra por dia.

Agora, além do leite, a região ainda se tornou conhecida pela produção de queijos de cabra, que já foram premiados em um concurso em Minas Gerais. Como resultado do trabalho conjunto, em 2023, a cooperativa faturou R$ 2,7 milhões.

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O setor de alimentos e bebidas possui 59 empresas entre as 1000 maiores do país.

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