O setor produtivo do leite vem passando por dificuldades nos últimos anos aqui no Rio Grande do Sul. Além dos efeitos climáticos, a classe ainda enfrenta aumento nos custos dos insumos e a concorrência do produto importado de países vizinhos como Argentina e Uruguai.
"O secretário afirma que neste ano já existe uma recuperação de preço e queda nos insumos, o que vem melhorando o mercado. No entanto, ainda está longe do cenário ideal"
Conforme o secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados – Sindilat, Darlan Palharini, os efeitos do clima sempre impactam na produção, seja excesso ou falta de chuva. O calor também diminui a produção, pois o animal fica estressado e gera menos leite. Desse modo, o secretário afirma que vem crescendo o número de propriedades com vacas confinadas. Onde o animal fica em galpões, climatizados, com alimentação controlada, favorecendo a produção de leite.

Palharini destaca que o ano de 2023 foi um ano complicado para o setor lácteo como um todo. Tanto para o produtor, quanto para a indústria. A maior dificuldade foi a concorrência com os derivados de leite importados dos países vizinhos, com preço menores.

Consequentemente os valores caíram para os produtores brasileiros também. O secretário afirma que neste ano já existe uma recuperação de preço e queda nos insumos, o que vem melhorando o mercado. No entanto, ainda está longe do cenário ideal.

De acordo com Palharini, o produtor está recebendo em média entre R$ 2,05 a R$ 2,25 o litro do leite produzido. O valor é aceitável, uma vez que os preços dos insumos também estão menores, reduzindo o custo de produção.

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O consumo de leite de vaca pelo ser humano remonta a tempos antigos e está profundamente enraizado na história da alimentação humana. A domesticação de animais para obtenção de leite começou há milhares de anos, marcando um ponto crucial na transição da humanidade para uma sociedade agrícola e pastoril.

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