A Sekita Agronegócios acaba de divulgar que a empresa recebeu, através da Associação Brasileira Criadores Bovinos Raça Holandesa, o Título Nacional de Criador Supremo 2023, o título máximo que um rebanho de gado holandês pode receber no Brasil.
Segundo a empresa a dedicação dos colaboradores faz toda a diferença. Todo ano a associação concede o título para criadores de todo o Brasil.
“Agradecemos também o superintendente técnico da associação criadores de gado holandês de Minas Gerais, Francisco Otaviano e o superintendente técnico Associação Brasileira criadores de bovinos da raça holandesa, Timótheo Silveira.” – publicou a empresa nas redes sociais.
A empresa iniciou sua história no agronegócio brasileiro na década de 90. Segundo informações colhidas no website da empresa – “Trabalhar com o Agronegócio e com a Pecuária é uma paixão que nos move a cada dia. São mais de 30 anos produzindo com qualidade, conhecimento, investimento em tecnologia e segurança alimentar, sem deixar de lado a tradição em valorizar pessoas, respeitar o meio ambiente e a fidelidade ao nosso propósito.”
A história do Grupo Sekita começa em 1974, quando a família Sekita chegou em São Gotardo, na região do Alto Paranaíba (MG), para iniciar a produção de café e cereais. Em 1988, começaram a cultivar a cenoura e, dez anos depois, o alho – culturas que levariam a marca do grupo aos quatro cantos do país. Coincidentemente, dez anos mais tarde, novos desafios foram traçados e, em 2008, iniciaram a produção de leite. Em 2011, o grupo começou a produzir beterraba.
Pecuária Sekita
A Sekita Agronegócios entrou na atividade leiteira em 2008 e hoje é uma das maiores e mais bem sucedidas fazendas leiteiras do Brasil. O crescimento expressivo é resultado da gestão, integração com a agricultura e uso eficiente dos dejetos. Na pecuária Sekita trabalhamos com dedicação e respeito no cuidado de nosso rebanho com mais de 1800 vacas em lactação da raça holandesa.
A produção de leite foi idealizada em 2007, quando os altos custos dos fertilizantes deixaram os agricultores de hortaliças preocupados, uma vez que o gasto aproximado é de 3.000 a 4.000 kilos de fertilizantes/hectare. Nesse cenário, a criação do gado leiteiro apresentou-se como uma opção viável, uma vez que poderia contribuir com a produção de dejetos e aliviar a estrutura de custo de produção das outras culturas. Assim, iniciaram a integração lavoura-pecuária.
“A pecuária de leite foi iniciada justamente pensando no fornecimento de matéria orgânica para as hortaliças e cereais. Hoje, os fertilizantes orgânicos, que fornecem principalmente nitrogênio e potássio, contribuem muito para a redução de utilização dos fertilizantes químicos, nos garantindo uma economia de 40% em hortaliças, e em cereais até 80%”, relata Makoto Sekita, proprietário da Sekita Agronegócios.
Decidiu-se por plantar a brachiaria, para fazer rotação com as culturas de cenoura e alho, outro fato que contribuiu para a escolha da pecuária leiteira. “A rotação de culturas é de fundamental importância para a produção de hortaliças. A escolha da brachiaria deveu-se às suas raízes profundas, que proporcionam uma boa estruturação do solo”, disse Makoto Edison Sekita, Diretor Executivo da Sekita Agronegócios.
Prêmio Criador Supremo
Os criadores gaúchos de gado Holandês fizeram bonito na noite desta quarta-feira, 7 de fevereiro, na apresentação dos destaques do ano de 2023. Em evento conduzido pela Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (ABCBRH), seis representantes do Estado estiveram entre os criadores supremos da raça no ano passado, além de premiações a exemplares no circuito nacional.
Os gaúchos premiados foram Adair Baggio, de Guaporé, Arlindo Heinsch e Filhos, de Independência, Dieter Roese, de Salvador do Sul, Beatriz, Jean e Eloi Gallina, de Carlos Barbosa, Nelson Kussler, de Ibirubá, e Orlando, Marcos e Itamar Tang, de Farroupilha. Eles estão em uma lista total de 31 criadores nacionais, o que é uma representatividade de 19,35% dos gaúchos nessa relação.
O presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, salienta que a entidade fica orgulhosa de ver seus associados neste seleto grupo de criadores supremos da raça. “Isto significa muito, porque são muitos os pontos avaliados, desde a morfologia, a produção, a reprodução, a criação. São criadores que são exemplo para todo o país. São criadores em um rumo correto, mostrando que eles estão fazendo o melhoramento genético, fazendo os trabalhos de registro, classificação morfológica, controle leiteiro, e criando animais cada vez melhores, cada vez melhores em morfologia, cada vez melhores em produção, e animais que reproduzem também bem. São criadores que estão mostrando que sabem da arte, do ofício, de criar animais leiteiros da raça holandesa, e fazem isso com excelência”, destaca.
Entre os exemplares, Bickel 617 Cassandra Kingboy Doc, de Bruno Bickel, de Humaitá, campeã da última Expointer, foi eleita a melhor vaca 2 Anos Junior do país e ficou em segundo lugar como melhor vaca jovem e no grande campeonato do ano. O criador também ficou com o terceiro lugar na categoria 1 Ano Vaca Parida. Gelson Garzella, de Catuípe, ficou com o segundo lugar na categoria Vaca Adulta e o terceiro lugar em Novilha Intermediária. Beatriz, Jean e Eloi Gallina, de Carlos Barbosa, levaram o terceiro lugar na categoria Bezerra Menor e Vaca 4 Anos. Já Carlos Jacob Wallauer, de Salvador do Sul, levou para casa o terceiro lugar nas categorias Vaca Adulta, 3 Anos Sênior e 5 Anos.