Flávio Durante avalia o ano e projeta novos desafios para o ano seguinte e novas oportunidades.
Leite. Nata. O produto lácteo contém nutrientes que são benéficos para o corpo humano.

O ano de 2024 foi marcado por grandes desafios para a atividade leiteira, impactando produtores e toda a cadeia produtiva desse setor vital.
Desde o início do ano, os preços do leite estiveram em patamares baixos, recuperando-se ao longo dos meses e alcançando um período de equilíbrio, onde produtores conseguiam alguma rentabilidade e os consumidores mantinham acesso aos derivados lácteos.
Contudo, no fim do ano, os preços voltaram a sofrer uma significativa retração devido a diversos fatores de mercado.

Entre as principais razões para a queda dos preços está a diminuição do consumo ao final do ano, somada ao aumento da produção nacional característico desse período.

Entretanto, o maior desafio enfrentado em 2024 foi o grande volume de importações de derivados lácteos, que pressionou os preços no mercado interno. Essa situação exigiu dos produtores criatividade e resiliência para manter a rentabilidade, muitas vezes com grandes esforços para equilibrar as contas.

Apesar das adversidades, os produtores da região mantiveram a dedicação e investiram em melhorias estruturais e na capacidade produtiva. “São famílias que acreditam na atividade e no seu potencial, mesmo em tempos desafiadores”, destacou, o diretor do fomento de leite da Copérdia, Flávio Durante.

Perspectivas para 2025

O ano de 2025 promete trazer novos desafios, mas também apresenta oportunidades promissoras. O setor leiteiro passa por um processo de seleção de produtores, exigindo maior produtividade e qualidade. Entre as metas estão o aumento do volume de leite produzido diariamente e a melhoria nos indicadores de qualidade, como os teores de gordura e proteína.

Por outro lado, o cenário apresenta fatores positivos. Uma excelente safra de milho está em curso, garantindo alimento de alta qualidade e em quantidade suficiente para o rebanho. Além disso, o patamar elevado do dólar pode dificultar importações, favorecendo os preços do leite no mercado interno.

“Estamos confiantes de que 2025 pode ser um ano melhor. Nosso objetivo é continuar apoiando os produtores, fortalecendo a atividade leiteira e garantindo a sustentabilidade dessa importante cadeia produtiva”, finalizou o representante da Copérdia.

 

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