“A distopia caracteriza uma sociedade imaginária tenebrosa. As distopias geralmente trazem sociedades controladas pelo Estado ou por outros meios extremos de opressão, que criam condições de vida insuportáveis aos indivíduos e normalmente tem como base a realidade atual idealizada em condições extremas no futuro.” Juliana Theodoro, mestra em Ciências da Comunicação, começa a adentrar no nosso mundo pelos EUA, onde ativistas multimilionários pretendem, como na ficção fantástica, abrir o “portal para o inferno”, permitindo que criaturas do submundo possam nos atacar.
Talvez o leitor incrédulo duvide do que escrevo, mas provavelmente se conscientizará lendo a reportagem “Novo plano de Bill Gates: cortar 70 milhões de acres de árvores para combater o aquecimento global”, publicada em 12 de outubro de 2023 pelo site FREE WEST MIDIA. Transcrevo trechos:
“Bill Gates e outros multimilionários ativistas estão agora a investir em empresas climáticas recém-criadas como a Kodama Systems para colher e enterrar mil milhões de toneladas de ‘biomassa’ para ‘salvar o planeta’. Em vez disso, milhões de árvores, que nos fornecem oxigénio e poderiam ter sido madeira valiosa, serão enterradas. Como consequência, isso levará ao aumento dos preços da madeira, lenha, celulose e outros produtos de madeira. Os incêndios florestais provocados, na sua maioria deliberadamente, em todo o mundo neste verão, estão agora a ser usados como principal argumento a favor da desflorestação.
A destruição das florestas americanas ‘em prol do clima’ está a ser liderada por um professor chinês. Juntamente com a plantação de árvores em terras aráveis e os incentivos económicos para os agricultores mudarem para a ‘agricultura de carbono’ em vez da produção de alimentos. Após a colheita em massa, milhões de árvores serão enterradas no solo para que ninguém possa usá-las. Isto acontece porque os alarmistas climáticos acreditam que ‘enterrar árvores reduzirá o aquecimento global’, uma vez que as impede de libertar dióxido de carbono para a atmosfera.
Kodama já recebeu US$ 1 milhão em doações da agência de combate a incêndios florestais da Califórnia e outras, bem como compromissos de compra de créditos de carbono associados às primeiras 400 toneladas de árvores que a empresa patrocinada por Gates enterra. A revista Forbes escreve que ‘no mercado aberto, estes créditos deveriam valer 200 dólares por tonelada’. A Forbes provavelmente escolheu este preço porque os alarmistas climáticos o elogiaram como um preço mínimo necessário para ‘salvar o planeta’. Atualmente, as licenças de emissão custam menos de metade deste custo. Assim, o pagamento antecipado por 400 toneladas de árvores enterradas corresponde a 0,8 milhões de dólares em créditos de carbono. O valor real na forma de madeira e lenha é assim transformado num valor fictício baseado na mentira do aquecimento global provocado pelo homem.
O departamento externo da Free West Medias tem acesso a uma apresentação interna que mostra que as forças por detrás desta ideia planejam ganhar dinheiro de várias maneiras. É liderado por Ning Zeng, professor chinês da Universidade de Maryland, nos EUA, e fundador do Carbon Lockdown Project (CLP). Ning é descrito como o ‘padrinho do enterro de biomassa’. A apresentação, realizada para outros membros, é reveladora, pois fornece informações sobre o seu pensamento. Ning enfatiza, entre outras coisas, que 97% das árvores serão preservadas após 100 anos, indicando que planejam armazená-las por um longo período e depois potencialmente reutilizá-las. É importante notar que as árvores armazenadas em ambientes sem oxigénio ganham maior qualidade ao longo do tempo e podem atingir um valor de dezenas de euros por quilograma.
A plantação de árvores pode parecer algo positivo até vermos que os extremistas estão a visar paisagens abertas em geral e terras agrícolas em particular. Apenas essa parte da ‘guerra ao carbono’ para atingir o Net Zero forçará o encerramento de muitas explorações agrícolas, resultando numa redução adicional na produção natural de alimentos, gado e cereais. Nos Países Baixos, o governo controlado pelos ativistas está a tentar forçar o encerramento de 3.000 explorações agrícolas e, na Irlanda, os produtores de leite alertam que 3.000 produtores de leite estão à beira da extinção devido às novas ‘exigências climáticas’. Além disso, os incentivos económicos para a exploração madeireira e o enterramento de árvores ditarão o desenvolvimento.
Os elevados preços da energia já destruíram grande parte da indústria química – principalmente no Ocidente – que produz fertilizantes artificiais que são necessários para quase metade da produção alimentar mundial. Além disso, o fraco ciclo solar em curso, que começou em Dezembro de 2019, criou condições meteorológicas extremas que destruíram colheitas em todo o mundo. Este outono, época de colheita no Hemisfério Norte, parece ser um dos piores de todos os tempos em muitos países (os números ainda não estão finalizados). A segurança alimentar global nunca esteve tão ameaçada, algo que até a ONU, que promove a Agenda, reconheceu.
A produção alimentar a nível mundial precisa de ser significativa e rapidamente reforçada, mas em vez disso, está a acontecer o oposto. Os ativistas querem principalmente abolir a pecuária e substituir a proteína animal por ‘carne’ vegetal e sintética, bem como por insetos. Os produtos lácteos também devem ser substituídos da mesma maneira, por tudo, desde ‘produtos lácteos’ à base de soja até leite de barata. No entanto, nunca explicam como pretendem substituir a escassez mais grave e enorme de cereais”.
A loucura dos ativistas climáticos americanos é tão grande que vai contra até o que pregavam até há pouco – combate ferrenho contra a derrubada das florestas. O Brasil vem sofrendo ataques de países, suas ONGs e de colaboracionistas nacionais que também são ativistas climáticos que lutam contra o desenvolvimento e prosperidade do nosso país, atacando a produção de alimentos brasileira. Lendo o artigo atentamente, o leitor chegará à conclusão que Bill Gates ‘et caterva’ não enveredaram por essas ações para salvar o planeta. Fica muito claro que objetivo é ganhar rios de dinheiro, mesmo que para atingi-lo seja necessário sacrificar todas as conquistas da humanidade.
“É loucura odiar todas rosas porque uma te espetou” – De O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, escritor e aviador aristocrata francês. O livro foi publicado originalmente em inglês e francês em abril de 1943, nos Estados Unidos.
*Consultor em Agronegócio
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